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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Policial é atingido por tiro acidental em Pinhal

ilustração

O policial militar Jhon Phelipe Oliveira Tiengo, 23 anos, do 1º Pelotão, sediado na 4ª Cia da Polícia Militar de Espírito Santo do Pinhal, sofreu ferimentos após ser atingido por um disparo acidental no dia 30. Segundo informações da corporação, o policial foi cumprimentar um colega de trabalho, quando a pistola .40 marca Taurus, disparou sozinha.
Tiengo foi atingido na perna. 

O projétil transpassou o joelho e ficou alojada no calcanhar. O militar passou por cirurgia e está fora de perigo. Existem vários questionamentos sobre a segurança do modelo de arma usado pela polícia, isso porque já foram registrados vários casos em que o equipamento apresentou falhas fazendo vítimas em diversos locais. 

OUTROS CASOS DE ACIDENTES ENVOLVEM A TAURUS:
A principal fábrica de armas usadas pela Polícia no Brasil virou alvo de reclamações. As armas às vezes disparam com apenas alguns movimentos. E às vezes, elas falham exatamente na hora do tiro.
 
Um policial civil comprou uma pistola modelo PT 100, da fabricante Taurus, que chegou neste mês. Em tese, a fabricante testou a arma, que deveria estar em perfeito funcionamento. Mas tem falhas grosseiras na confecção. A mais grave delas é o erro de alinhamento da munição com o cano. 
 
Em 2013, o policial Alexandre Castro, de Goiânia-GO, deixou cair no chão uma pistola da Taurus, que disparou e o atingiu. Ele perdeu o movimento da perna direita, que já foi operada cinco vezes. 

Alexandre criou um site chamado Vítimas da Taurus e começou a reunir histórias parecidas com a dele. A página mostra flagrantes de falhas nas armas da fabricante. Num dos vídeos publicados, um homem tenta atirar várias vezes e a arma falha. Em outro vídeo, o homem apenas sacode a arma e ela dispara.
 
A Polícia Civil do RJ fez um teste pra avaliar a eficiência das pistolas. Foram separados lotes de dois dos modelos mais usados por policiais civis e militares no estado. A perícia aconteceu nos dias 31 de março e 1º de abril e agora saiu o resultado: das 55 pistolas testadas - todas compradas há no máximo dois anos pela Polícia Civil - 36 apresentaram problemas.
 
Primeiro foram testadas 35 pistolas da Taurus, modelo PT 940. Logo no quinto tiro da primeira arma testada, a pistola parou com o ferrolho aberto e o atirador não pôde continuar. Na segunda arma testada, após o primeiro tiro, houve uma falha de extração da cápsula. Em resumo: dessas 35 pistolas, 20 apresentaram pelo menos uma falha.
 
A segunda perícia foi feita em pistolas Taurus do modelo PT 840: das 20 pistolas testadas, 16 apresentaram problemas. Em 2009, a Secretaria de Segurança do RJ investiu R$ 6 milhões na compra de mais de 1300 carabinas da Taurus. Mil delas apresentaram problemas e a troca das armas defeituosas só acabou em 2016.
 
E por que a Polícia não providencia armas de outras empresas? A resposta é simples: no Brasil existe uma lei que determina que a Polícia só compre armas fabricadas no país, a menos que haja um modelo no exterior que não tenha similar por aqui. O país tem somente duas fabricantes de armas e é justamente a Taurus que produz os modelos mais voltados para o trabalho da Polícia nas ruas.   fonte http://www.parabrisa.com.br/noticias?ler=19937

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