Defesa Civil interdita quinto prédio comercial em São João

Rachaduras e trincas foram causadas pelo rompimento de ramal da Sabesp.

Primeiras interdições feitas há sete meses continuam na mesma situação.

Área interditada no Centro de São João da Boa Vista (Foto: Oscar Herculano Jr/ EPTV)

A Defesa Civil de São João da Boa Vista (SP) interditou, na quarta-feira (28), mais um prédio comercial no Centro devido a rachaduras e trincas causadas pelo rompimento de um ramal da Sabesp. Em outubro do ano passado, outros quatro prédios já haviam sido interditados pelo mesmo problema.  Procurada, a assessoria da Sabesp não foi encontrada para comentar o caso.

A loja, que fica na principal avenida da cidade, vai ficar fechada por tempo indeterminado. Através de um imóvel vizinho, é possível ver que muitas paredes precisam ser escoradas. "É muito triste o dono da loja fazer todo um investimento e depois ele ser obrigado a sair por uma interdição. Eu prefiro atravessar a rua e passar do outro lado, acho mais prudente", disse a cozinheira Sandra Casline.

Sabesp

Paredes de prédio interditado estão escoradas

 com madeira (Foto: Oscar Herculano Jr/ EPTV)

O rompimento do ramal, que é uma ligação entre a tubulação da rua e a rede de água, aconteceu há sete meses. Na época outros quatro imóveis foram interditados porque apareceram trincas e rachaduras. Houve até um desnivelamento das portas. Todos continuam fechados e os pedestres caminham por uma passagem improvisada. Na ocasião das primeiras interdições, a Sabesp informou que o vazamento de água foi solucionado, mas, para conseguir a liberação dos imóveis, os proprietários precisavam contratar um engenheiro civil para emitir um laudo e apresentar três orçamentos à Sabesp, que iria arcar com os custos da reforma. Contudo, a obra ainda não foi feita.

Segundo a Defesa Civil, os imóveis foram interditados porque oferecem risco aos comerciantes e pedestres e, por prevenção, a área foi isolada. Contudo, não informou se os locais podem ser reformados ou se precisam ser demolidos.      fonte: G1/São Carlos e região

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