Vítima praticava rapel e estava a 150m de altura quando insetos surgiram.
Garoto de 12 anos, de Mogi Mirim, foi socorrido, mas teve parada cardíaca.
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Garoto de 12 anos morre após ataque de abelhas durante prática de rapel (Foto: Victor de Freitas / EPTV) |
O adolescente Davi Alves Faustino, de 12 anos, morto após um ataque de abelhas em uma pedreira de Mogi Mirim (SP), foi enterrado na tarde desta segunda-feira (4). O pai dele, João Antonio do Nascimento Faustino Junior, relatou o desespero dos dois após a chegada do enxame ao local onde eles faziam rapel na tarde de domingo: “Foram mais de mil picadas tanto nele quanto em mim”. O pai conta que é profissional formado para a prática do esporte radical e que ele e o filho estavam parados no meio do percurso da escalada para escrever o nome deles na pedra. Segundo ele, foi no momento em que usavam um spray de tinta que ocorreu o ataque.
“Ele (Davi) começou a desesperar e gritar que as abelhas estavam picando. Tentei acalmá-lo e decidi subir, voltar para a superfície. A gente subiu, mas as abelhas continuaram persistindo, picando. A gente correu até a beira da pista. A gente encontrou um laguinho, entrou dentro do lago pra diminuir a quantidade de picadas e ver se espantava elas”, revelou. O técnico de fibra ótica também levou picadas, mas foi medicado e só teve hematomas das picadas. O filho também foi socorrido ainda com vida para a Santa Casa, mas depois de algumas horas, ele não suportou, teve choque anafilático e quatro paradas cardíacas.
Moradores da região onde fica a pedreira relataram outros ataques. É possível que a época de florada, o dia quente e o barulho contribuíram para que as abelhas atacassem os dois.Segundo o Corpo de Bombeiros, até a próxima semana serão colocadas placas na pedreira orientando os praticantes de esportes radicais sobre o risco com os insetos. (portal G1/Campinas)
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