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terça-feira, 26 de março de 2013

Empresário acusado de tráfico é preso pela Polícia Federal em São Paulo


O empresário guaçuano Emerson José de Almeida, o Xaropinho, foi preso pela Polícia Federal, na última quarta-feira (20), em São Paulo. O acusado estava foragido desde o último dia 16, após operação da PF que resultou na prisão de 30 veículos e 100 quilos de pasta base de cocaína, que, supostamente, pertenciam à Almeida.

De acordo com a polícia, Xaropinho foi surpreendido junto com o cunhado Ricardo Alberto Dutra Scarabello, no momento em que deixavam um escritório de advocacia na Capital Paulista. Com eles a polícia teria encontrado cerca de R$ 200 mil em dinheiro.

BMW foi apreendida na casa de um terceiro suspeito em São João da Boa Vista (Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)

Foram apreendidos 30 carros de luxo da loja em São João 

Sobre o caso

A operação desencadeada pela Polícia Federal com o apoio da Polícia Civil teve início depois que denúncias anônimas davam conta de que um estacionamento estaria ligado à lavagem de dinheiro proveniente da venda de drogas. Policiais seguiram até a casa do suspeito, no bairro Cidade Nova, em Mogi Guaçu, onde duas mulheres foram detidas.

Em um veículo que estava na garagem da residência foi localizada a pasta de cocaína. O entorpecente estava escondido no painel de um carro e foi encontrado por um cão farejador. Na casa do comerciante, os policiais também encontraram joias e dinheiro guardados em um compartimento escondido em um dos cômodos. Após a ação, os policiais seguiram para o estacionamento de Xaropinho, na Avenida Nove de Abril, em Mogi Guaçu.

A Polícia Federal também esteve nas cidades de Aguaí e São João da Boa Vista, no último dia 18, e apreendeu outros 30 carros de luxo e uma moto, todos, supõe-se, de propriedade de Almeida. Dois empresários da cidade, os irmãos Renato e Adriano Peres, foram presos preventivamente. Outros supostos envolvidos estão com mandado de prisão preventiva expedidos.

As suspeitas são de que a quadrilha comprava os veículos de luxo para lavagem de dinheiro. Nas investigações, foram confirmadas negociações referentes à compra e vendas de veículos, entre o estabelecimento de Mogi Guaçu e São João da Boa Vista. (portal mogiguacu.com)

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