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segunda-feira, 30 de março de 2015

Mãe de São João tenta retornar aos EUA para rever o filho com deficiência

Ela não consegue retirar visto e visitar o filho que faz tratamento no país.


Consulado dos Estados Unidos informou que não vai comentar o caso.

Raquel não consegue visto para ver o filho que mora nos EUA (Foto: Éder Ribeiro/ EPTV)
Raquel não consegue visto para ver o filho que
mora nos EUA (Foto: Éder Ribeiro/ EPTV)
Uma mãe de São João da Boa Vista (SP) tenta retornar ao Estados Unidos para rever o filho com deficiência, que não vê há dez anos. A dona de casa, Raquel Crist, contou que não consegue o visto para visitar o jovem que faz tratamento de saúde no país. O Consulado dos Estados Unidos não quis comentar o caso. Raquel se mudou de São João da Boa Vista, há 25 anos, para tentar uma vida melhor com o  marido em Nova York e ficou grávida no mesmo ano. Antes de o filho nascer, os médicos diagnosticaram que ele teria alguma deficiência e sugeriram um aborto, mas Raquel não aceitou.
Ele nasceu com hidrocefalia, que é o acumulo de liquido no cérebro. “Hoje ele tem um atraso mental devido ao problema da hidrocefalia, mas ele é um moço normal. Anda, fala inglês e português fluente, porém ele não conseguiu aprender a ler e escrever devido a enfermidade dele”, contou Raquel. Atualmente, o rapaz está com 25 anos e mora em uma instituição, mantida pelo Governo Americano. O casal se separou em 2005 e tem guarda compartilhada. Todos os dias ela fala com o jovem por telefone e para Raquel é uma maneira de encurtar a distância.“Gostaria muito de poder pegar o meu visto, poder entrar nos Estados Unidos e abraçar, dormir abraçadinha com ele. Quero recuperar esses dez anos que fiquei longe dele, quero ele do meu lado. Meu único filho quero ele junto comigo”, falou.
Raquel levava com frequencia o filho para visitar os avôs no Brasil. No entanto, em 2005, não conseguiu entrar de novo nos Estados Unidos. Ela foi proibida porque se ausentou do país durante o processo para conseguir o visto permanente sem autorização da imigração e foi deportada. Nestes dez anos, Raquel voltou ao consulado mais de dez vezes. A última tentativa foi em 2012, mas a situação não foi resolvida “A imigração me deu cinco anos, o mínimo, mas me deram cinco anos de castigo. Mas se passaram esses cinco anos e continuei indo e fiquei sabendo que eram dez anos que precisava”, lamentou. A assessoria de imprensa do Consulado dos Estados Unidos, em São Paulo informou que, por causa da privacidade, não fala sobre caso. A orientação, é que a dona de casa procure a Secretaria dos Direitos Humanos, em Brasília, para tentar uma solução.  http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/03/mae-de-sao-joao-tenta-retornar-aos-eua-para-rever-o-filho-com-deficiencia.html

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