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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Após assembleia, bancários decidem encerrar greve na região de Campinas


Categoria aceitou proposta para reajuste de 8,5% nos salários e 9% no piso.


Trabalhadores retornam ao trabalho nesta terça-feira (7), segundo sindicato


ilustração
Os bancários da região de Campinas (SP) decidiram em assembleia, nesta segunda-feira (6), encerrar a greve que começou há uma semana. Segundo a entidade que representa a categoria, os trabalhadores aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos que prevê, entre outros benefícios, reajuste de 8,5% (aumento real de 2,02%) e voltam ao trabalho nesta terça-feira (7).

Segundo o Sindicato dos Bancários de Campinas e região, os funcionários terão elevação de 9% no piso (aumento de 2,5%), enquanto que o vale refeição será de R$ 26 por dia, com reajuste de 12% e 5,5% de ganho real. A mobilizou fechou 43,4% das 276 agências da cidade, nesta segunda-feira. Além disso, também foram afetadas outras 92 unidades distribuídas pelas cidades de Águas de Lindóia, Americana, Amparo, Artur Nogueira, Cabreúva, Cosmópolis, Elias Fausto, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Itatiba, Jaguariúna, Louveira, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Pedreira, Paulínia, Santo Antonio de Posse, São João da Boa Vista, Serra Negra, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.

Em relação aos dias parados, a entidade propôs compensação de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha 6 horas, e uma hora no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha 8 horas.


Reivindicações e proposta
Os trabalhadores que decidiram pela greve pediam, além do aumento de 12,5%, piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também solicitava elevação nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio creche e gratificação de caixa, além de melhores condições de trabalho como fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral e igualdade de oportunidades.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

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