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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sobe para 456 o número de furtos em São João

Crescente voltou a ocorrer depois de ter caído desde janeiro, quando número registrou o maior índice do ano, com 72 casos
Subiu para 456 o número de furtos em residências e em pontos comerciais, neste ano, em São João da Boa Vista (SP). Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, publicados nesta quinta-feira (26), no site do órgão.

AUMENTO

A crescente voltou a ocorrer na cidade entre os meses de julho e agosto, quando o número de crimes deste tipo saltou de 42 para 61. O número havia caído desde janeiro, mês em que os furtos tiveram maior incidência em São João, com 72 registros. Depois disso, os casos ficaram na casa dos 50 entre fevereiro e junho e depois caíram para a dos 40 em julho. No entanto, o número saltou em agosto para os sessenta e um registrados na SSP. 


Mota e Adair deram dicas para contribuir com a PM (Foto: Hediene Zara)

VIZINHANÇA SOLIDÁRIA

Para que o número que voltou a crescer diminua novamente, a Polícia Militar tem uma campanha chamada ‘Vizinhança Solidária’, a qual foi apresentada ao O MUNICIPIO em fevereiro pelos tenentes da PM Fernando Mota e Danilo Adair e contribuiu para que o número caísse desde então. A ‘Vizinhança Solidária’, assim como os Tenentes explicam, é uma prevenção primária. Ou seja, os vizinhos por conhecerem a maior parte dos movimentos e pessoas que passam pela rua têm percepção para identificar algo de “anormal nos arredores” e, caso algo suspeito esteja acontecendo, o contato pelo telefone 190 faz a polícia entrar em ação: na chamada prevenção secundária.


“Trabalhando em conjunto com os moradores, a Polícia Militar terá êxito na maioria das ações, pois iremos ao local e agiremos antes dos bandidos”, relata Mota. Os PMs apontam que furtos residenciais e comerciais, em sua maioria, são realizados por quadrilhas especializadas nesse tipo de ação. Isso se dá, de acordo com eles, pelo fato desse grupo realizar uma espécie de estudo nas residências e vigiarem os horários em que o morador costuma sair e chegar a casa. Assim como ocorre no caso dos de pontos comerciais. Outra possibilidade que eles descrevem é a de viagens. As quadrilhas especializadas, ou até mesmo o marginal que pratica esse tipo de ato sozinho, costumam saber a época em que determinada família viaja; dessa forma, preparam o momento certo para realizar o furto. (O Município/Franco Júnior)

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