Em 2014: a greve dos servidores durou 36 dias e foi a maior da história. (Foto: Arquivo O MUNICIPIO) |
Sem acordo entre as partes, o dissídio coletivo dos servidores públicos municipais será decidido pela Justiça. Diante do impasse, o Sindicato propôs o dissídio coletivo ao Tribunal de Justiça pedindo que o mesmo julgue os termos apresentados pela entidade.
O Sindicato ainda pediu uma audiência de conciliação, a qual ocorreu na semana passada e não houve acordo. A categoria pede 7% de reajuste no Salário Base, 7% no Vale Alimentação e a incorporação da parcela destacada. Mas, na audiência o prefeito voltou atrás dos 4% já oferecidos e informou que não tem condições de dar nenhum reajuste em razão da crise.
O Sindicato, então, fez um pedido de antecipação de tutela para que a greve pudesse ser feita e não fosse descontado o salário dos trabalhadores que aderirem. E, segundo o Jurídico do Sindicato, o desembargador relator concedeu a liminar para que não tenha desconto, menos para servidores da Educação e alguns outros serviços essenciais. E tal decisão, de acordo com o Sindicato, significa que a greve é legal perante à Justiça.
Início e fim
Nesta terça-feira, dia 8, foi deflagrado o movimento grevista e os servidores que aderiram atuam com jornada de trabalho reduzida. De início, não há paralisação total. Os servidores que aderiram entram às 8 horas, param uma hora para o almoço e saem às 15 horas, aponta o Sindicato. Como não houve acordo e o caso foi enviado à Justiça, o Tribunal é quem julgará e deve tomar a decisão final sobre o dissídio dos servidores públicos municipais de São João da Boa Vista.
Prefeitura
Questionada sobre a greve, a Prefeitura informa que até o momento não houve registro de paralisações e o atendimento em todos os setores é normal.
Terceiro ano
Com a greve deste ano deflagrada, este é o terceiro ano consecutivo que ocorre a paralisação. Coincidentemente, terceiro ano dos mandatos de Vanderlei Borges de Carvalho como prefeito e Mirtes Batista como presidente do Sindicato. fonte http://www.omunicipio.jor.br/Politica/2015/09/dissidio-sera-decidido-pelo-tribunal-de-justica.html
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