Chuva alaga Velório Santo Antônio e corpo precisa ser removido as pressas em Mogi Guaçu

O problema acontece desde as fortes chuvas de Fevereiro e até agora nada de consertos

Funcionários municipais denunciaram ao Jornal do Guaçu que na última quarta ou quinta-feira um corpo de um homem teve que ser removido às pressas de dentro do velório do Cemitério Santo Antonio, no Jardim Novo 1, devido às chuvas que alagaram a sala 3 e os banheiros do local. O alagamento aconteceu porque o telhado do velório possuiria sérios problemas estruturais, em especial na calha e na tubulação, que não suportariam volumes excessivos de chuvas. A queda d’água no telhado também não seria a mais adequada. Por causa desse detalhe, a água acaba escoada de forma irregular para uma alameda contígua ao muro do cemitério, atingindo diretamente sepulturas e árvores; além de ocasionar erosões em ruas que separam as covas, conforme demonstra foto publicada logo abaixo. Os entrevistados informaram que o problema existe há vários meses, mas não recebeu atenção nenhuma por parte da Prefeitura. O resultado foi o que se viu no meio de semana. Sem canalização adequada as chuvas acabam erodindo as ruas entre as sepulturas (foto). Muita correria e indignação por causa do episódio lamentável, que aconteceu à noite. Teria havido até bate-boca entre familiares do morto e autoridades municipais, o que não foi confirmado. O rabecão de uma funerária foi acionado a comparecer ao local para remover o corpo. Já os parentes teriam sido transportados de forma improvisada por um ônibus da Prefeitura até o velório da Praça da Bíblia, que fica no centro. Devido ao alagamento, o velório do Santo Antonio teria sido interditado pela Secretaria de Serviços Municipais (SSM), mas a pressão de populares que não tinham outro lugar para velar seus entes queridos fez a Prefeitura a abrir mão da proibição. E está assim até o momento, ou até que as chuvas escorram do telhado e desçam pelas paredes das salas onde ficam os defuntos. (portal Mogi Guaçu Acontece)