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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Piloto de parapente fica ferido após acidente em salto em Águas da Prata

Condições climáticas podem ter causado o acidente, diz Clube de Voo Livre.


Equipamento de segurança não abriu; resgate levou cerca de 30 minutos.


Piloto de parapente após resgate no Pico do Gavião em Águas da Prata (Foto: Eder Ribeiro/ EPTV)
Piloto de parapente após resgate no Pico do Gavião emÁguas da Prata (Foto: Eder Ribeiro/ EPTV)
Um piloto de parapente ficou ferido após cair próximo a um paredão de rochas durante um voo no Pico do Gavião, entre Águas da Prata (SP) e Andradas (MG), nesta quinta-feira (8). Segundo o Clube de Voo Livre, o equipamento de segurança do parapente não abriu e as condições climáticas podem ter causado o acidente. O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros de São João da Boa Vista e durou cerca de meia hora.
O acidente aconteceu próximo a rampa de decolagem do Pico do Gavião, que tem 1.663 metros de altitude. O piloto de parapente, Moisés Messias de Barros, de 45 anos, teve problemas depois do salto. Ele usava um paraquedas reserva, mas não conseguiu abrir o equipamento. Um amigo dele que estava  na rampa conseguiu se comunicar pelo rádio e chamou ajuda.
“No local, acessamos a vítima através de rapel, imobilizamos, colocamos na prancha e na maca-cesto e subimos ela. O resgate no paredão de pedras durou 30 minutos porque o local é de difícil acesso. Ele estava consciente, mas sem capacete. Ele reclamava de dor nas pernas e nos braços, onde ele realmente tinha fraturas”, explicou o bombeiro Mário Lima Nascimento.
Pico do Gavião tem 1663 metros de altitude em Águas da Prata (Foto: Eder Ribeiro/ EPTV)
Pico do Gavião tem 1663 metros de altitude (Foto: Eder Ribeiro/ EPTV)
Em seguida, o piloto de Mogi Guaçu recebeu os primeiros socorros de uma equipe do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu). Ele foi levado para uma unidade da Unimed de São João da Boa Vista, mas o estado de saúde dele não foi informado.
O presidente do Clube de Voo Livre, Pedro Dória Neto, conta que Moises é piloto há 1 ano e meio e conhece as condições do vento. “Pelo piloto ter conseguido efetuar a decolagem, as condições deveriam estar favoráveis, com ventos de 13 a 18 km/h. Todo piloto é instruído a identificar as condições favoráveis e desfavoráveis. Alguma variação térmica deve ter acontecido após a decolagem, devido à quantidade de chuvas. A hora que o sol bate essa umidade evapora, o que gera um pouco de turbulência. Então nesses dias onde existe umidade grande no dia anterior e sol intenso como no dia de hoje, não é dos melhores para se praticar o voo livre”, afirmou.  fonte http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/01/piloto-de-parapente-fica-ferido-apos-acidente-em-salto-em-aguas-da-prata.html

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