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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Greve dos servidores municipais já dura quatro dias

Sindicato pede 10% de aumento, prefeitura fez proposta de 6,5%; negociações só ocorreram na segunda

Depois de quatro dias de greve, Sindicato e Prefeitura de São João não chegaram a acordo quanto ao reajuste salarial dos Servidores Públicos Municipais e a paralisação continua, pelo menos por mais esta sexta-feira  (1º). Isso porque nesta quinta-feira (31) não houve acordo e a paralisação foi mantida. O Sindicato pede 10% de aumento aos servidores, enquanto a prefeitura fez proposta de 6,5%, não aceita pela entidade. A administração municipal aponta que o reajuste, na verdade, representa 7,5%, pois é concedido sobre dezembro de 2013, com a antecipação de 2% em janeiro de 2014.

SEM ACORDO
A presidente do Sindicato, Mirtes Batista, revelou que houve negociações apenas no primeiro dia.
“Fizemos uma reunião na segunda e a prefeita [em exercício, Patrícia Magalhães] disse apenas que veriam a possibilidade de aumentar a proposta. Terça pela manhã, ela me ligou e falou que nos estudos que eles fizeram, não haviam chegado a conclusão alguma. Com isso, continuamos o dia aqui”, esclareceu Mirtes.

A presidente do Sindicato frisou ainda que não há expectativa quanto ao fim da paralisação.
“Infelizmente nada foi resolvido, sabemos que a persistência do servidor fará a diferença. Isso não é fácil nem para a população de São João e nem para os trabalhadores”, destacou.
Em coletiva de imprensa, ainda no primeiro dia de greve, Patrícia Magalhães ressaltou que o interesse da prefeitura é resolver a situação o mais rápido possível.

LIMINAR
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) deferiu parcialmente, na segunda, a liminar impetrada pela prefeitura, na qual é solicitada a suspensão da greve dos servidores públicos municipais. O relator do processo, desembargador Péricles Piza, determinou a manutenção integral dos serviços essenciais e o aumento de 50% do efetivo de servidores para as demais áreas de atendimento ao cidadão. Segundo a lei 7.783/1989, são considerados serviços essenciais, entre outros, assistência médica e hospitalar, distribuição de medicamentos e alimentos, serviços funerários (cemitério) e coleta de lixo. Caso haja descumprimento da decisão, a Justiça estipulou multa diária de R$ 20 mil ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.

SEM PROBLEMAS
De acordo com Mirtes Batista, a decisão do TJ-SP não vai mudar muito o que já estava ocorrendo. Isso porque, assim como ela esclarece, a entidade já mantinha 40% dos servidores em seus locais de trabalho e, os considerados serviços essenciais, são, em sua maioria terceirizados.   fonte: Franco Junior http://omunicipio.jor.br/Sao-Joao/2014/07/greve-dos-servidores-municipais-ja-dura-tres-dias.html

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