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segunda-feira, 26 de maio de 2014

São João já vive epidemia de dengue

Com mais de 250 casos confirmados, São João da Boa Vista vive situação critica quanto à dengue. De acordo com o chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o veterinário Roberto Hoffman, devido ao grande número de infecções, já se pode “dizer que é epidemia”.
A cidade teve, em 2014, um número de casos superior aos registrados nos últimos anos. Além dos confirmados, Hoffman revela que outros estão em análise para serem apontados ou não como dengue. “Esses casos são de infecções que ocorreram muito provavelmente dentro da cidade”, apontou.

LOCAIS DE RISCO
Apesar do número elevado de casos, o veterinário explica que não é a cidade toda que está infestada, mas sim alguns bairros.“Os pontos mais críticos são a Parte Alta da cidade, alguns bairros do DER e da Vila Brasil, além de pontos no Santo André, São Lazaro, Vila Bancária e outros locais”, esclareceu. Historicamente, o período de transmissão da dengue na região de São João da Boa Vista é até o final do mês de maio.

“Mesmo em um final de período, por conta do frio que chegou e às poucas chuvas, a transmissão permanece, então é necessário que a população continue empenhada e vistorie seu ambiente, pois só com esse apoio é que vamos conseguir combater a dengue”, alertou o veterinário.

CIDADE PRIVILEGIADA
Roberto Hoffman frisou que a Prefeitura de São João está empenhada em combater ao mosquito transmissor: “os governos federais, estaduais e municipais, assim como ocorre em nossa cidade, têm investido muito no combate à dengue, mas não é um problema fácil de ser resolvido”. Mesmo com esse número de casos, o chefe do CCZ classificou São João, “ainda”, como uma cidade privilegiada, pois há localidades com milhares de casos. “Cidades próximas à nossa estão com milhares de números a mais”, analisou.

De tempo em tempo, assim como narra Hoffman, a dengue aparece com mais intensidade e depois cai. Para ele, é uma característica da doença, “mas é óbvio que se as pessoas tiverem mais cuidados com locais que possam se tornar criadouros, isso não ocorreria”, lembrou.

SEM CASOS GRAVES
O veterinário descreveu que o objetivo do CCZ é evitar que as pessoas fiquem doentes e, posteriormente, que os casos cheguem ao extremo e levem até a morte. “Só vamos ter casos graves a partir do momento que tenhamos muitos casos. Mas graças a Deus em nossa cidade não estamos tendo muitos casos graves, na maioria a doença tem se alastrado de forma branda”, relatou.

O COMBATE
Para impedir que o número de contaminações aumente, o CCZ mapeou a cidade nos últimos meses, a partir de notificações recebidas. Com isso, a partir da denúncia, o bloqueio no local é feito e o veneno jogado. “Isso é para matar o mosquito que está ali voando, mas o que acontece é que o mosquito é mais rápido do que a gente tem perna para resolver”, enfatizou.   fonte: O Município

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