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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Em dezembro, dívida do Mogi com Rivaldo voltou ao nível do final de 2009

Dívida do Mogi Mirim com Rivaldo em dezembro de 2013 estava em R$ 4.511.275, aponta balanço. (Foto: Arquivo)
Dívida do Mogi Mirim com Rivaldo em dezembro de 2013 estava
 em R$ 4.511.275, aponta balanço. (Foto: Arquivo)
A dívida do Mogi Mirim com o presidente Rivaldo Ferreira ao final de 2013 voltou ao patamar do fim de 2009, primeiro ano completo de gestão do dirigente, que assumiu o clube em outubro de 2008. A dívida em 31 de dezembro de 2013 estava em R$ 4.511.275, número apresentado no balanço fiscal de abril de 2014, relativo ao exercício do ano passado. O balanço foi feito pela LAM, auditoria independente contratada pelo clube. O clube fechou 2009 com uma dívida de R$ 4.823.643 com o dirigente. O valor devido a Rivaldo é fruto de empréstimos para manter o clube. Com os investimentos de 2014, a tendência é de que a dívida esteja ainda maior.
Em dezembro de 2012, a dívida atingiu o maior valor, R$ 16.366.394. Na ocasião, o clube devia R$ 8.216.485 a Rivaldo e R$ 8.149.909 ao empresário Hélio Vasone Júnior, da Energy Sports, ex-parceiro do presidente. Em 2013, a conta com Vasone foi zerada com o recebimento de direitos econômicos de uma série de jogadores do Mogi, como Roni e Caramelo, negociados com o São Paulo.
Restou o débito com Rivaldo. Em agosto de 2013, antes dos CTs serem transferidos ao ex-jogador, que descumpriu o compromisso de preservar o patrimônio, o valor devido estava em R$ 12.560.000. O CT de Mogi Guaçu foi transferido em setembro de 2013 com abatimento de R$ 6.320.000,00. Já com o CT da estrada de Limeira, em outubro, foram abatidos R$ 550 mil. No total dos CTs, o abatimento foi de R$ 6.870.000,00. Há questionamentos de que os valores poderiam estar subdimensionados.
Somente com os CTs, a dívida ainda ficaria em R$ 5.690.000. Porém, o valor ficou abaixo, R$ 4.511.275, uma diferença de R$ 1.178.725, o que gera o questionamento se Rivaldo pode ter feito outros abatimentos utilizando recursos do clube. 
Assim como nos últimos anos, a auditoria concluiu que a situação financeira coloca a manutenção e funcionamento do clube em risco se não forem tomadas medidas para reverter o quadro. Entre as sugestões estão a redução dos custos fixos, aumento das receitas, readequação estrutural e aporte de recursos, aliado à melhoria substancial na gestão dos recursos.
O ex-presidente do Conselho Deliberativo do Mogi Mirim, Hélcio Luiz Adorno, o Luizinho, na semana passada, questionou a dívida com Rivaldo, já que o ex-jogador se comprometeu a arcar com as despesas e preservar o patrimônio ao assumir o clube, sucedendo a Era Barros. Porém, acabou fazendo empréstimos, acertados uma parte depois com bens da agremiação.      fonte: O Popular MM

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