Lavradores encontram cadáver enterrado em sítio

Com as mãos amarradas, corpo foi enterrado com R$ 4 mil no bolso. 

A Polícia Civil de Mogi-Mirim está investigando a morte de uma pessoa ainda não identificada. O cadáver foi encontrado por dois lavradores que plantavam cana no local, na tarde da última sexta-feira (25), em um sítio no bairro rural Boa Vista. Segundo informações da polícia, eles notaram que parte da terra estava em um nível diferente do restante do terreno e, desconfiados, cavaram um pouco e viram parte do que parecia ser o ombro de uma pessoa. Assustados, comunicaram a Guarda Civil Municipal. Os guardas preservaram o local até a chegada da perícia, que contou também com a ajuda de bombeiros de Mogi Mirim para desenterrar o corpo, que estava em uma cova “bem feita”, segundo os policiais.

O corpo estava com os braços amarrados para trás e, dentro de um dos bolsos da calça, havia R$ 4 mil em dinheiro. Segundo informações, ele estaria no local há cerca de 20 dias, dado o estado de decomposição em que se encontrava. A suspeita é de que o cadáver seja de uma pessoa que não mora na região, mas que foi morta por alguém que conhece a área, já que se trata de um local isolado e sem movimentação de pessoas.

Guardas municipais contaram que não há queixa de desaparecimento que combine com a descrição da vítima, nem com o período em que o homem ficou enterrado. O dinheiro no bolso descarta a hipótese de latrocínio, que é roubo seguido de morte. Segundo laudo preliminar, a vítima é um homem branco, adulto, jovem, com cerca de 1,78m de altura e 80 quilos, cabelos lisos e pretos, dentição completa e em bom estado e sem nenhuma cicatriz ou tatuagem pelo corpo. Ele usava calça preta tamanho 40 e uma camiseta tamanho médio com detalhes amarrados nas costas.

O Instituto Médico Legal (IML) ainda deve determinar qual foi a causa da morte, mas informações preliminares dão conta de que a vítima não tinha marcas aparentes de tiro, e a suspeita é de que ele tenha sido atingido por algum objeto na cabeça, desmaiado e enterrado ainda com vida. (Com informações do Jornal O Popular)