Familiares dizem que médico olhou para acidentada e disse que estava em horário de almoço, por isso, não poderia atender
Após se envolver em um acidente, por volta das 13h, desta quinta-feira (31), na travessa da rua Gabriel Ferreira com a avenida Dona Gertrudes, em São João da Boa Vista, quando foi fechada por um carro e acabou colidindo a moto no mesmo, Maria das Graças da Silva, 33, foi levada de ambulância ao Pronto Socorro para ser atendida, no entanto, de acordo com familiares, depois de esperar por algum tempo na sala de emergência, o médico olhou para ela, disse que estava em horário de almoço e não a atendeu.
O irmão de Maria, Josué da Silva relatou que ela sentia muitas dores e chegou até a ter princípio de convulsão por conta disso. “Depois de muita demora para alguém tomar uma providência, um médico baixinho apenas olhou para ela e não a atendeu, pois disse que estava em horário de almoço”, indignou-se o irmão. Com isso, a ambulância do Pronto Socorro levou Maria à Santa Casa, onde ela foi atendida e medicada.
RESPOSTA DO DEPARTAMENTO
Em nota, o departamento de saúde respondeu: “Em atenção a solicitação a respeito do caso da Senhora Maria das Graças da Silva, temos a informar que a paciente deu entrada no Pronto Socorro Municipal às 13h15, foi classificada na cor amarela [gravidade intermediária], trazida pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e Policia Militar, vítima de acidente de trânsito”.
A nota diz também, que “no momento estava consciente, orientada, com pressão arterial normal, comunicativa com queixa de dor no ombro direito e Tórax. Imediatamente foi avaliada pelo médico plantonista, onde prescreveu medicação e Raio X do ombro e tórax. Enquanto aguardava para realizar exame, por volta de 13h20, a mesma apresentou uma crise convulsiva, foi levada para a Sala de Emergência, foi monitorizada, medicada e colocada em oxigênoterapia. Foi providenciada sua internação na Santa Casa, onde imediatamente desceu com médico e enfermeira por volta de 13h30”.
Em resposta à nota do departamento de Saúde, Josué da Silva - irmão de Maria - disse que no Pronto Socorro “apenas a pressão dela foi medida”, mas que para que ela fosse levada a Santa Casa, os familiares tiveram que ir atrás do médico e insistir. “O médico não gostou muito de termos ido atrás dele, mas depois de nos olhar com cara feia, a acompanhou até à Santa Casa, onde todos os exames foram feitos e agora ela está internata em observação”. (portal O Município)
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