Familiares dizem que médico olhou para acidentada e disse que estava em horário de almoço, por isso, não poderia atender
O irmão de Maria, Josué da Silva relatou que ela sentia muitas dores e chegou até a ter princípio de convulsão por conta disso. “Depois de muita demora para alguém tomar uma providência, um médico baixinho apenas olhou para ela e não a atendeu, pois disse que estava em horário de almoço”, indignou-se o irmão. Com isso, a ambulância do Pronto Socorro levou Maria à Santa Casa, onde ela foi atendida e medicada.
RESPOSTA DO DEPARTAMENTO
Em nota, o departamento de saúde respondeu: “Em atenção a solicitação a respeito do caso da Senhora Maria das Graças da Silva, temos a informar que a paciente deu entrada no Pronto Socorro Municipal às 13h15, foi classificada na cor amarela [gravidade intermediária], trazida pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e Policia Militar, vítima de acidente de trânsito”.
A nota diz também, que “no momento estava consciente, orientada, com pressão arterial normal, comunicativa com queixa de dor no ombro direito e Tórax. Imediatamente foi avaliada pelo médico plantonista, onde prescreveu medicação e Raio X do ombro e tórax. Enquanto aguardava para realizar exame, por volta de 13h20, a mesma apresentou uma crise convulsiva, foi levada para a Sala de Emergência, foi monitorizada, medicada e colocada em oxigênoterapia. Foi providenciada sua internação na Santa Casa, onde imediatamente desceu com médico e enfermeira por volta de 13h30”.
Em resposta à nota do departamento de Saúde, Josué da Silva - irmão de Maria - disse que no Pronto Socorro “apenas a pressão dela foi medida”, mas que para que ela fosse levada a Santa Casa, os familiares tiveram que ir atrás do médico e insistir. “O médico não gostou muito de termos ido atrás dele, mas depois de nos olhar com cara feia, a acompanhou até à Santa Casa, onde todos os exames foram feitos e agora ela está internata em observação”. (portal O Município)
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