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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ALUNOS DO SESI de MOGI GUAÇU DESENVOLVEM APARELHO QUE PREVÊ CHEIAS COM ANTECEDÊNCIA

Orgulhosos, os alunos apresentaram o projeto
 aos vereadores nesta segunda-feira
Alunos do sétimo ano do ensino fundamental e do segundo ano do ensino médio do SESI , em Mogi Guaçu, desenvolveram um equipamento com tecnologia única no mundo que antecipa em pelo menos uma hora as cheias do Rio Mogi Guaçu. O aparelho recebeu o nome de Dimoná (Dispositivo de Monitoramento do Nível da Água do Rio) e lança mão do GSM para o envio de dados monitorados diretamente na água, permitindo que os centros de controle como a Defesa Civil e os Bombeiros consigam trabalhar com uma margem de tempo para retirar as famílias das áreas de risco.
Segundo a professora que coordenou o projeto, Marcela Tomazeti Gotti, o Dimoná permite que o controle seja efetuado como se fosse online. Em vez de dados criptografados, usa sinais luminosos que possibilitam uma acompanhamento constante: (verde=normal) (amarelo=alerta) (vermelho= estado de atenção). Sem o aparelho, os integrantes da Defesa Civil como os bombeiros precisam se deslocar a cada meia hora até às margens do rio e aferir em uma régua o nível da água para estabelecer um padrão limítrofe para as cheias.
“Com o aparelho o controle se torna muito mais eficaz”, garante o coordenador da Defesa Civil, Renato David. “É uma ideia inovadora, com um custo benefício excelente”, avalia.
Cada equipamento tem um custo estimado em R$ 5 mil e seriam necessários pelo menos três deles para monitorar de forma mais adequada o nível da água. A professora Marcela sugere dentre os locais para receber o Dimoná sob a ponte de ferro e outro próximo ao Parque dos Ingás, por exemplo. Vale lembrar que um protótipo em tamanho real está sendo montado na Defesa Civil e o projeto será apresentado neste mês de novembro à Coordenadoria da Defesa Civil, em Itabiba, que se interessou pelo equipamento – o mesmo acontecendo com os Bombeiros do Guaçu. “O projeto basicamente é focado nas inundações e foi idealizado ao percebermos as dificuldades que a Defesa Civil e os bombeiros encontram para medir a água do Rio Mogi Guaçu em tempos de chuvas”, elucidou. (Jornal do Guaçu/Bira Mariano)

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