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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Funcionários da JR Gramas querem liberdade de Paulo Noronha e André Tonizza

Ao contrário dos mil empregados que manifestariam, apenas 70 se reuniram na praça Joaquim José; eles querem entregar documento para juíza e promotor
Documento escrito a caneta em folha de caderno (Foto: Franco Junior)
Na tarde desta segunda-feira (26), os funcionários da empresa JR Gramas, realizaram uma manifestação pelo Centro de São João da Boa Vista (SP), para reivindicar que os indiciados do ‘Caso Foguinho’ possam responder o processo em liberdade. Eram esperados mil funcionários - que trabalham direta e indiretamente para o empreendimento - para o manifesto, mas apenas cerca de 70 se reuniram em frente a escola Joaquim José, para seguirem até o Fórum da cidade e entregar um documento aos membros do Ministério Público. As gerentes administrativas da empresa Flavia Aparecida Ferraro e Tânia Caslini, que disseram que o intuito da manifestação não era julgar o mérito do processo – se os indiciados são culpados ou não -, mas sim, entregar um documento, para que um novo administrador pudesse ser nomeado para a empresa. “Tudo que precisamos fazer, seja uma licitação, ou contratar mais pessoas, é preciso que o Paulo [Noronha] assine. No entanto, não podemos enviar documentos a ele no presídio, portanto a empresa está praticamente parada”, disse Tânia. 

De acordo com as administradoras, são cerca de mil funcionários que trabalham direta e indiretamente para a JR Gramas. “Se um novo administrador não for designado, a empresa pode fechar as portas e todos ficarão sem emprego”, apontou Flavia.
Ao contrário do que relataram as administradoras, o papel, escrito a caneta e em folha de caderno pelos funcionários, pede para que Paulo Noronha, que é o proprietário da empresa, e André Tonizza Sanches, gerente geral, respondam o processo em liberdade. O documento está nominado para a juíza Elani Cristina Mendes Marum e para o promotor Guilherme Athayde Ribeiro Franco.


LIBERDADE NEGADA
O advogado dos indiciados, Luiz Flavio Borges D’Urso (ex-presidente da OAB de São Paulo), já tentou pedido de habeas corpus para os clientes por duas vezes, mas ambos foram negados. A primeira negativa foi do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), No dia 31 de julho; já a segunda foi Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 2 de agosto. (portal O Município/Franco Junior)

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