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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Funcionários da empresa de indiciados do ‘Caso Foguinho’ realizam manifestação nesta segunda

Trabalhadores alegam que a manutenção da empresa sem os empresários é complicada e cerca de mil pessoas podem ficar desempregadas

André e Paulo estão presos no CDP da cidade
 de Serra Azul desde 31 de julho (Foto: Aquivo Pessoal)
Cerca de mil empregados da empresa JR Gramas devem participar de uma manifestação, nesta segunda-feira (26), em São João da Boa Vista (SP), para reivindicar que os indiciados do ‘Caso Foguinho’ sejam colocados em liberdade. De acordo com os trabalhadores, eles não querem que eles deixem de ser julgados, mas sim, que possam responder o processo fora da cadeia, pois com eles presos, o empreendimento passa por dificuldades e corre risco de fechar as portas. Os empregados estarão acompanhados de familiares e irão se encontrar na praça Coronel Joaquim José, às 17h. Posteriormente, eles irão até o Fórum, onde tentarão contato com membros do Ministério Público, para apresentar documentações da empresa, que segundo eles, irão demonstrar que a presença de ambos na JR Grama é necessária para que o empreendimento não feche e eles, consequentemente, fiquem desempregados. Ao total, segundo os funcionários da empresa que entraram em contato com a reportagem, são cerca de mil funcionários que trabalham direta e indiretamente para a JR Gramas. 

CASO
André Tonizza Sanches e Paulo Eduardo Bittencourt Noronha foram presos no dia 13 de julho, após disputarem um racha na saída da Eapic que terminou em uma colisão com um Gol, que era conduzido pelo ex-técnico de Futsal Foguinho. O acidente matou o ex-treinador do Reio na hora e, 15 horas depois já na UTI da Santa Casa, também a atleta Paloma Reis – além de deixar ferida Cristiany Boratto, que estava no carro. O acidente aconteceu no trecho urbano da rodovia que liga Águas da Prata a São João, após o show da dupla Munhoz & Mariano, na Eapic. Foguinho estava indo embora do local junto com Paloma e Cristiany, enquanto Paulo Noronha e André Tonizza Sanches – que também estavam no show – disputavam um racha.

Paulo conduzia uma caminhonete Amarok e André uma Hilux, a qual colidiu na traseira do Gol de Foguinho. Ambos apresentavam sinais de embriaguez, mas negaram realizar exame de bafômetro e a fornecer amostra sanguínea. A Polícia Rodoviária registrou o ocorrido e uma das testemunhas do acidente comprovou em depoimento à Polícia Civil a situação – depoente esse considerado ‘chave’ pelos delegados Sebastião Antônio Mayriques (seccional) e Fabiano Antunes de Almeida (Polícia Civil) para a conclusão do inquérito.
Os motoristas foram presos em flagrante e estavam detidos na Cadeia Pública de São João até o dia 31 de julho – data em que ambos foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória da cidade de Serra Azul (SP). Ambos devem ser julgados pelo Júri Popular por duplo homicídio, embriaguez ao volante e lesão corporal, já que a técnica de futsal Cristiany Boratto também ficou ferida.

LIBERDADE NEGADA
O advogado dos indiciados, Luiz Flavio Borges D’Urso (ex-presidente da OAB de São Paulo), já tentou pedido de habeas corpus para os clientes por duas vezes, mas ambos foram negados. A primeira negativa foi do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), No dia 31 de julho; já a segunda foi Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 2 de agosto. (portal O Município/Franco Junior)

2 comentários:

  1. Não é por nada não, até entendo a preocupação dos funcionários mas, mesmo respondendo em liberdade, e depois de julgados se condenados irão presos e ai como fica ?

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  2. cadeia neles mesmo ea familia do foguinho e a da jogadora estão mais triste ainda com a perca de uma pesoa muito querida na cidede cadeia nelea no minimo 15 anos

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