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sábado, 1 de junho de 2013

Trabalhador rural mata amásia adolescente em Mogi Guaçu


Menor de 14 anos levou tiro nas costas e foi esfaqueada. Acusado alega que vítima o traía.


assassinato-Adriano-Santos-SilvaO trabalhador rural Adriano Santos da Silva, 25, morador em Martinho Prado, zona Rural de Mogi Guaçu foi preso pela Guarda Civil Municipal, no final da madrugada de hoje (31), depois de matar a adolescente G.B.S.,14, com quem vivia há três meses. O assassinato aconteceu por volta das 5h00. Segundo informações aferidas no local, Adriano alvejou a menor com um tiro nas costas enquanto ela dormia. Ainda com vida, a vítima recebeu, ao menos, mais 11 facadas no tórax, principalmente no pescoço. Após ouvir o barulho de tiro, moradores vizinhos ao local do crime, na Rua Zumira Freitas Costa, telefonaram para a base da GCM e comunicaram o fato. Designados para atender à ocorrência, os guardas Gaspar, Gabriel e Soares chegaram à residência de Adriano e encontraram a jovem, que agonizava. Eles acionaram o resgate e a adolescente foi socorrida até a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois de chegar ao hospital.
assassinato-Adriano-Santos-Silva-1Confirmado o óbito, os GCMs passaram a procurar pelo suspeito, que acabou localizado em um canavial na rodovia Almino Afonso. Detido, foi levado para a delegacia Seccional, onde confessou o crime. O lavrador afirmou ter utilizado uma espingarda cartucheira para balear a amásia, no entanto, não revelou o lugar em que escondeu a arma. Em depoimento, o autor alegou que desconfiava que a adolescente o estivesse traindo e, por isso, decidiu matá-la. Demonstrando pouco arrependimento, o acusado disse que a menor estava mentindo para ele e “comendo seu dinheiro”, referindo-se ao fato de sustentá-la. Ele disse ainda que conheceu a vítima na cidade de Poço das Trincheiras, no Estado de Alagoas, sua terra natal, em fevereiro passado, e, lá, envolveu-se com a menor enquanto visitava parentes. Na ocasião, a adolescente relatou uma série de problemas com um ex-amásio, com quem tinha uma filha de um ano, e pediu a Adriano que a trouxesse para São Paulo.
Já em Martinho Prado, o autor do crime contou que a jovem tinha um comportamento estranho, que gerava a desconfiança de sua família. Segundo ele, a garota passava muito tempo ao celular e se recusava a dizer com quem estava falando. “Ela bateu o telefone na minha cabeça quando perguntei com quem conversava”, relatou o autor confirmando que o casal brigava muito. “Ela teve o que mereceu”, disparou o assassino sem nenhum tipo de remorso. A delegada Raquel Cazali prendeu Adriano em flagrante e instaurou inquérito para apurar o envolvimento da família no caso, já que ele pode ter sido influenciado pelos parentes ou ter obtido ajuda dos irmãos no crime. (portal Mogi Guaçu)

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