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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Após aprovação do Senado, Poços pode ter volta de Cassinos

Palace Cassino, um dos locais onde os jogos ocorriam em Poços (Foto: Prefeitura)
Palace Cassino, um dos locais onde os jogos ocorriam em Poços
 (Foto: Prefeitura)
Há décadas Poços de Caldas se destacou pelo grande movimento na cidade por conta dos Cassinos. Depois de tantos anos, a cidade pode ter de volta a atividade que por anos foi ponto forte da economia local. Isso porque, a Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional do Senado aprovou um projeto regulamentando a exploração dos jogos de azar.

Apesar de ainda distante de se tornar realidade, a volta dos Cassinos a Poços de Caldas já gerou expectativas na cidade, inclusive do prefeito municipal, Eloísio do Carmo Lourenço, que se mostrou favorável à atividade, dizendo que seria um importante ponto para arrecadação de recursos.

O Projeto de Lei do Senado 186/2014 regulamenta a exploração dos jogos de azar. A pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, tem como objetivo incentivar a retomada do crescimento econômico do país. A proposta permitiria o funcionamento no país de cassinos e bingos, além de legalizar jogos eletrônicos e o jogo do bicho.

História
Pelos salões do Palace Casino e do Palace Hotel desfilava a nata da aristocracia brasileira e até de outros países. O presidente Getúlio Vargas tinha uma suíte especial no hotel, com a mesma decoração da que ele usava no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, então capital do país.

Dentre os artistas que passaram pelo Palace Casino naquela época áurea incluem-se Sílvio Caldas, Carmem Miranda, Orlando Silva e Carlos Galhardo. Estiveram também em Poços de Caldas personagens ilustres como Rui Barbosa, Santos Dumont, o poeta Olavo Bilac e o romancista João do Rio. Entre os políticos, o interventor de Minas Gerais durante o Estado Novo, Benedito Valadares, e o presidente Juscelino Kubitschek, entre outros, foram também presenças constantes.

A proibição dos jogos de azar no Brasil foi estabelecida por força do decreto-lei 9.215, de 30 de abril de 1946, assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra sob o argumento de que o jogo é degradante para o ser humano. Fonte: Portal da Cidade Poços de Caldas

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