Foto: (Divulgação) |
Uma gatinha de apenas seis meses foi brutalmente estuprada no último domingo, 30, em Itapira. O suspeito é um adolescente. Como resultado da violência sexual zoofílica, a pequena Lili, uma gata mansa e sociável, passou por reconstituição vaginal demorada na Clinvet, clínica veterinária, na última quinta-feira, realizada pela veterinária Regiane Formigari. O animal passa bem.
Sobre Lili, a veterinária detalhou que ela entrada na clínica com sintomas de atropelamento, com as patas detrás afetadas, sem movimentação adequada, e a coluna fora do lugar, reposta por meio de uma técnica especializada. A investigação inicial (anamnese) dava conta de problemas sérios de movimentação dos membros inferiores.
“Ela passou por exames e foi medicada, mantida em observação em seguida. No outro dia, porém, estava em pé e comendo ração, o que chamou muita a nossa atenção”, observou.
Segundo a veterinária, casos com sintomas atropelamento com pronta recuperação são muito raros. Isto porque a resposta ao tratamento é demorado, até que o animal volte a caminhar normalmente.
“Diante da melhora significativa, devolvemos a gatinha ao proprietário, que a levou embora. Mas, dois dias depois, o dono informou que Lili se mutilava, comendo as patas e unhas, e teve que retornar à clínica”, explicou. O mais interessante é que longe de casa, a gata ficava calma e mansa, diferentemente do que ocorria na região onde foi acolhida pelos tutores.
Nova tentativa de levar a gata embora foi colocada em prática, porém, no antigo lar, os sinais de automutilação voltaram a acontecer. Conforme Regiane, o estupro foi constatado por meio de inferências sobre o comportamento do animal, o aumento considerável da vagina da gata, e porque de dentro do órgão da dela secretava um líquido ‘misterioso’.
As evidências confirmadas pelo ultrassom constatou líquido seminal humano, “provavelmente de adolescente, porque se fosse de um homem adulto, a gatinha não teria sobrevivido com tamanha violência, já que ela é uma filhote”, alertou. Após a reconstituição da vagina, Dra. Regiane citou que a gatinha vai voltar a ter uma vida normal, mas foi colocada para adoção, pois na casa dos ex-donos a permanência dela fica praticamente impossível. (Matéria reproduzida do www.jornaldoguacu.com.br / Bira Mariano).
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