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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Prefeitura de Mariana alega excesso e pede que doações sejam suspensas

Voluntários organizam doações no centro e convenções de Mariana
Voluntários organizam doações no centro
 e convenções  de Mariana
A Prefeitura de Mariana (MG) está pedindo que sejam suspensas as doações de água, produtos alimentícios e roupas que vem recebendo há 20 dias, após o rompimento das barragens da Samarco -- a lama e os detritos destruíram os subdistritos de Bento Rodrigues e Paracatu.

"Recebemos um volume muito grande de doações de todo o país. Entretanto a cidade não foi atingida, só os distritos. Nem problemas de abastecimento de água tivemos. E, como o volume do que recebemos foi muito alto, principalmente água e alimentos, estamos enviando tudo para outras cidades com mais problemas, principalmente Barra Longa (MG) e Governador Valadares (MG)", afirmou o coordenador do centro de convenções Alphonsus de Guimaraens, Vanberto de Paula. No centro estão centralizadas as doações recebidas.

O coordenador afirma que não se trata de desprezar a ajuda. "Não estamos diminuindo a tragédia que essas pessoas enfrentaram, as mortes e os desaparecimentos. Só que, nas cidades atingidas pela lama e que dependem da captação de água no rio Doce, como Governador Valadares, a população está sofrendo muito mais."

Ele explica que a Prefeitura de Mariana só conseguiu organizar as doações nos últimos dois dias por conta da grande quantidade. Vanberto de Paula explica que, mesmo com a organização demonstrada, o município tem dificuldades logísticas para enviar ajuda a outras localidades.

Os moradores dos subdistritos mais atingidos -- Bento Rodrigues (620 habitantes) e Paracatu (600 habitantes) -- estão abrigados em hotéis da cidade ou em casas alugadas pela Samarco, responsável também por garantir alimentação e sustento dessas pessoas. Por recomendação do Ministério Público, as famílias estão recebendo indenização de um salário mínimo mensal mais 20% por dependente.

Os galpões e salas do centro de convenções estão abarrotados de alimentos, que foram organizados por data de validade e separados por itens. Duas salas do centro foram climatizadas; alimentos que necessitam de refrigeração foram armazenados em freezers. Roupas e calçados estão organizados por tamanho e número.   fonte http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2015/11/25/prefeitura-de-mariana-alega-excesso-e-pede-que-doacoes-sejam-suspensas.htm

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