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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Indiciados do ‘caso Foguinho’ vão depor em São João na terça-feira

André Tonizza Sanches e Paulo Noronha serão ouvidos pela primeira vez em juízo, desde que foram transferidos para Serra Azul

André Tonizza e Paulo Noromha estão em Serra Azul (Foto: Arquivo)
Os indiciados no ‘caso Foguinho’ deverão ser trazidos para São João da Boa Vista na próxima terça-feira (26), quando durante a tarde prestarão depoimento no Fórum de São João da Boa Vista. Esta é a primeira vez que André Tonizza Sanches e Paulo Noronha serão ouvidos em juízo, após terem sido transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade de Serra Azul, no dia 31 de agosto. A juíza da vara criminal de São João da Boa Vista, Elani Cristina Mendes Marun, é quem deve ouvir os indiciados; a oitiva deve ser acompanhada pelo promotor Guilherme Athayde Ribeiro Franco.

SEM HABEAS CORPUS
O advogado de André Tonizza Sanches e Paulo Noronha, Luiz Flávio Borges D’Urso (ex-presidente da OAB-SP), teve liminar de habeas corpus negada para os clientes dele, no dia 10 outubro, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em 24 de setembro, a 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (composta por três desembargadores) já havia negado, por unanimidade, o mérito do habeas corpus para eles.


Antes disso, no dia 17 de setembro, foi a julgamento o mérito do habeas corpus. Porém, após sustentação oral de D´Urso, - e também do Procurador de Justiça Angelo Patricio Stacchini -, o 2º Juiz, Desembargador Luiz Antonio Cardoso, pediu vista. O relator, Desembardor Geraldo Wohlers, naquela ocasião já manifestou ser contrário ao pedido. Este mesmo tribunal já havia negado liminar do habeas corpus pedida pelo advogado em 31 de julho, a qual alegava que André Tonizza tinha problemas de saúde e por isso precisava responder o processo em liberdade.
O CASO
André Tonizza Sanches e Paulo Noronha foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória da cidade de Serra Azul, 18 dias após a colisão com o Gol de Foguinho, no dia 13 de julho, a qual matou o ex-técnico de futsal e, 15 horas depois já na UTI da Santa Casa, também a atleta Paloma Reis – além de deixar ferida Cristiany Boratto, que estava no carro.

O acidente aconteceu no trecho urbano da rodovia que liga Águas da Prata a São João, após o show da dupla Munhoz & Mariano, na Eapic.

Foguinho estava indo embora do local junto com Paloma e Cristiany, enquanto Paulo Noronha e André Tonizza Sanches – que também estavam no show – disputavam um racha. Paulo conduzia uma caminhonete Amarok e André uma Hilux, a qual colidiu na traseira do Gol de Foguinho. Ambos apresentavam sinais de embriaguez, mas negaram realizar exame de bafômetro e a fornecer amostra sanguínea. A Polícia Rodoviária registrou o ocorrido e uma das testemunhas do acidente comprovou em depoimento à Polícia Civil a situação – depoente esse considerado ‘chave’ pelos delegados Sebastião Antônio Mayriques (seccional) e Fabiano Antunes de Almeida (Polícia Civil) para a conclusão do inquérito. Os motoristas foram presos em flagrante e estavam detidos na Cadeia Pública de São João até 31 de julho. Ambos devem ser julgados pelo Júri Popular por duplo homicídio, embriaguez ao volante e lesão corporal, já que a técnica de futsal Cristiany Boratto também ficou ferida. (O Município)

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