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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Em assembleia, carteiros da região de Campinas decidem manter greve

Categoria pede reajuste real nos salários de 15% e mais segurança.

De acordo com os Correios, 80% dos empregados trabalharam na cidade.

A greve dos funcionários dos Correios em Campinas (SP) atinge 70% do setor operacional, que abrange carteiros pedestres, motorizados, pessoal da triagem e atendentes. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos em Campinas. No total, a cidade possui 1,5 mil funcionários.  O órgão federal só vai confirmar os números da adesão após o fechamento eletrônico que ocorre nas unidades por volta das 15h30.
De acordo com os Correios, em Campinas, 80% dos empregados trabalharam nesta quarta-feira. Nas cidades de Americana, Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor , Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo, o percentual de efetivo que não aderiu a greve é de 89%.
Proposta da empresa

A proposta dos Correios contempla reajuste de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%); reajuste de 6,27% nos benefícios; vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo governo federal. Segundo os Correios, em 2013 foram providenciados equipamentos de segurança para mais de 700 agências com Banco Postal. A previsão é investir cerca de R$ 109 milhões na melhoria em 2013, e a expectativa da empresa é que os investimentos alcancem 2 mil agências até julho de 2014.Em relação à mudança na gestão do plano de saúde, a informação é que não haverá nenhum prejuízo ao trabalhador, como custos adicionais, repasse ou mensalidade aos beneficiários.



Entregas afetadas
Segundo o sindicato, 70% das distribuições dos Correios ficaram paradas no primeiro dia de greve da categoria na região de Campinas. Os serviços de postagem, entrega e coleta de encomenda com hora marcada estão suspensos. O Procon de Campinas alerta os consumidores que, em razão da greve, o não recebimento de contas não significa que elas não devem ser pagas. Por isso, a orientação é que a população contate a empresa que solicita o pagamento e combine a melhor forma de acertar a conta, antes do vencimento da fatura, para evitar a incidência de juros e multa por atraso.(G1 Campinas e Região)

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