Agentes de saúde farão coleta de material
para exame; trabalho será coordenado pela DRS
Profissionais de saúde serão mobilizados em ações para combater a leishmaniose em Pinhal |
Uma
reunião realizada na quinta-feira, dia 25, na Secretaria Municipal de Saúde,
começou a definir as estratégias que serão adotadas no município para o
controle e combate à leishmaniose visceral. Além da coleta de material para
exame, também deverá ser elaborado um inquérito sobre a quantidade de cães na
cidade, onde vivem e quais as condições de saúde. As ações objetivam identificar
a ocorrência da doença, controlar eventuais casos existentes e, sobretudo,
evitar que pessoas sejam contaminadas. O
encontro teve participação da secretária municipal de Saúde Gisele Acerra
Biondo; do diretor municipal de Agricultura e Meio Ambiente Tiago Cavalheiro
Barbosa; da enfermeira da Divisão Regional de Saúde (DRS) Ana Lúcia Navarro, da
médica veterinária do CCZ, Tatiana Souza e do agente de vetor Hidalgo Souza. Na
ocasião foram discutidas as etapas do trabalho, que deve se prolongar pelo mês
de agosto.
Na
segunda-feira, dia 29, agentes municipais de saúde foram reunidos para
receberam as primeiras informações sobre a campanha de combate à doença. A
partir da próxima semana, eles vão às ruas, em diversos bairros, para fazer a
conscientização dos moradores quanto à necessidade de permitirem a coleta de
material dos animais para análise. O trabalho vai contar com a participação de
profissionais da DRS, que virão de outros municípios para reforçar as equipes
locais nos levantamentos sobre a doença. Segundo
observam as autoridades municipais de saúde, apenas por meio do exame de sangue
é possível a confirmação ou não da doença que, em algumas circunstâncias, não
apresenta sintomas. Neste
ano, de acordo com informações do CCZ, um caso da doença já foi confirmado na
zona rural, e o município é considerado área endêmica - ou seja, onde a doença
está presente – por isso, o trabalho de identificação da leishmaniose precisa
ser intensificado.
Prevenção
Transmitida
pelo mosquito Birigui ou Palha, a leishmaniose é uma doença que pode afetar o
homem e animais (cachorro). A doença é grave e pode levar à morte, caso não
seja diagnosticada e tratada no início. Nos
animais, a leishmaniose pode passar despercebida, sem apresentar sintomas e
desencadear-se num processo já avançado, quando torna mais difícil seu
controle. Mas quando sintomática, a doença caracteriza-se pelo emagrecimento
rápido, fraqueza (apatia, sonolência), queda de pelos, descamação, vômito,
febre regular, crescimento anormal das unhas, ferida no focinho, orelhas e
patas, aumento abdominal (barriga inchada), diarréia com sangramento, problemas
oculares, musculatura diminuída.
Nas
pessoas, a doença é caracterizada por sintomas como tosse seca, emagrecimento,
diarréia, sangramento na boca e no intestino, febre irregular e anemia. Para
afastar a presença do mosquito, a adoção de coleira repelente para o cão é uma
das medidas recomendadas. Outra ação eficaz é o manejo ambiental, já que o
mosquito transmissor se prolifera com maior facilidade em locais onde há
acúmulo de material orgânico. Assim,
evitar a proliferação do mosquito com a limpeza da casa e do quintal,
acondicionar o lixo corretamente; evitar deixar restos de madeira e folhas que
podem acumular umidade e favorecer a criação do inseto e não deixar juntar lixo
em terreno baldio perto de casa são medidas consideradas eficazes. (Gilmar Ishikawa/Assessoria de Comunicação)
Informações
sobre as atividades de combate à leishmaniose visceral podem ser obtidas junto
ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pelo telefone (19) 3651-7701.
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