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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Município inicia combate à leishmaniose

Agentes de saúde farão coleta de material para exame; trabalho será coordenado pela DRS

Profissionais de saúde serão mobilizados em ações para combater a leishmaniose em Pinhal
Uma reunião realizada na quinta-feira, dia 25, na Secretaria Municipal de Saúde, começou a definir as estratégias que serão adotadas no município para o controle e combate à leishmaniose visceral. Além da coleta de material para exame, também deverá ser elaborado um inquérito sobre a quantidade de cães na cidade, onde vivem e quais as condições de saúde. As ações objetivam identificar a ocorrência da doença, controlar eventuais casos existentes e, sobretudo, evitar que pessoas sejam contaminadas. O encontro teve participação da secretária municipal de Saúde Gisele Acerra Biondo; do diretor municipal de Agricultura e Meio Ambiente Tiago Cavalheiro Barbosa; da enfermeira da Divisão Regional de Saúde (DRS) Ana Lúcia Navarro, da médica veterinária do CCZ, Tatiana Souza e do agente de vetor Hidalgo Souza. Na ocasião foram discutidas as etapas do trabalho, que deve se prolongar pelo mês de agosto.

Na segunda-feira, dia 29, agentes municipais de saúde foram reunidos para receberam as primeiras informações sobre a campanha de combate à doença. A partir da próxima semana, eles vão às ruas, em diversos bairros, para fazer a conscientização dos moradores quanto à necessidade de permitirem a coleta de material dos animais para análise. O trabalho vai contar com a participação de profissionais da DRS, que virão de outros municípios para reforçar as equipes locais nos levantamentos sobre a doença. Segundo observam as autoridades municipais de saúde, apenas por meio do exame de sangue é possível a confirmação ou não da doença que, em algumas circunstâncias, não apresenta sintomas. Neste ano, de acordo com informações do CCZ, um caso da doença já foi confirmado na zona rural, e o município é considerado área endêmica - ou seja, onde a doença está presente – por isso, o trabalho de identificação da leishmaniose precisa ser intensificado.

Prevenção

Transmitida pelo mosquito Birigui ou Palha, a leishmaniose é uma doença que pode afetar o homem e animais (cachorro). A doença é grave e pode levar à morte, caso não seja diagnosticada e tratada no início. Nos animais, a leishmaniose pode passar despercebida, sem apresentar sintomas e desencadear-se num processo já avançado, quando torna mais difícil seu controle. Mas quando sintomática, a doença caracteriza-se pelo emagrecimento rápido, fraqueza (apatia, sonolência), queda de pelos, descamação, vômito, febre regular, crescimento anormal das unhas, ferida no focinho, orelhas e patas, aumento abdominal (barriga inchada), diarréia com sangramento, problemas oculares, musculatura diminuída.

Nas pessoas, a doença é caracterizada por sintomas como tosse seca, emagrecimento, diarréia, sangramento na boca e no intestino, febre irregular e anemia. Para afastar a presença do mosquito, a adoção de coleira repelente para o cão é uma das medidas recomendadas. Outra ação eficaz é o manejo ambiental, já que o mosquito transmissor se prolifera com maior facilidade em locais onde há acúmulo de material orgânico. Assim, evitar a proliferação do mosquito com a limpeza da casa e do quintal, acondicionar o lixo corretamente; evitar deixar restos de madeira e folhas que podem acumular umidade e favorecer a criação do inseto e não deixar juntar lixo em terreno baldio perto de casa são medidas consideradas eficazes. (Gilmar Ishikawa/Assessoria de Comunicação)

Informações sobre as atividades de combate à leishmaniose visceral podem ser obtidas junto ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pelo telefone (19) 3651-7701.

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