O funcionário de uma financeira do banco Santander morreu, na manhã desta quarta-feira (10), em Piracicaba (160 km de São Paulo), ao tentar reaver para a instituição um veículo financiado e que não estava com as prestações em dia. Ele pulou no carro quando ele estava em movimento. O motorista não parou e o funcionário foi atropelado e arrastado por aproximadamente 200 metros. Ele chegou a ser atendido, mas não resistiu e morreu. O responsável pelo carro, de 30 anos, está foragido. A polícia não informou a identidade dele. Segundo informações da Polícia Civil, Luís Augusto Marangoni, 35, estava acompanhado de um oficial de Justiça e tinha um mandado de busca e apreensão para retomar o veículo, um Citroën Xsara Picasso.
Ele abordou o dono do carro por volta das 9h30 e, em um primeiro momento,o homem concordou com a entrega do carro, mas pediu para tirar o aparelho de som o veículo, com o que o funcionário concordou. O dono do carro entrou então no veículo e fez menção de retirar o equipamento, mas acionou o motor e arrancou com o carro. Marangoni pulou pela janela do motorista para tentar retirar a chave do contato e impedir a fuga. O condutor do carro, no entanto, conseguiu dirigir por mais dois quarteirões, tempo pelo qual Marangoni foi arrastado pelo asfalto. "Houve uma conversa mais exasperada, depois o rapaz concordou em entregar o carro. Parecia tudo certo, mas, de repente, o dono do carro arrancou e o outro ficou pendurado na porta", contou Reinaldo Assis Távora, 35, que presenciou a ocorrência.
Batida
Em um cruzamento, houve uma colisão do Xsara Picasso com um Honda Civic que atravessava o trecho, ocasionando a queda do funcionário da financeira. As rodas da parte traseiro do veículo passaram sobre as pernas dele. Marangoni foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado à Santa Casa por volta das 10h, mas, segundo o hospital, chegou sem vida. A Polícia Civil de Piracicaba irá investigar o caso que, foi registrado como acidente com fuga e homicídio. Segundo o delegado que cuida do caso, Wilson Sabino, no entanto, a acusação pode ser tipificada como homicídio doloso, de acordo com o resultado das primeiras investigações.
Procurada, a assessoria de imprensa do Santander não se pronunciou sobre o caso até as 17h20. A reportagem também tentou contato com a família de Marangoni, que mora em Campinas (94 km de São Paulo), mas ninguém foi localizado, em telefones fixos conseguidos pela reportagem, para se procnunciar sobre o caso. (noticias.bol.uol.com.br)
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