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terça-feira, 21 de maio de 2013

Unesp cria sistema que reduz em 60% tempo de aprendizado do Braille


Nova versão de instrumento usa apenas um alfabeto para leitura e escrita.

Regletes coloridas facilitam a inclusão de crianças com deficiência visual.

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP) desenvolveram uma nova versão do instrumento de escrita manual para deficientes visuais, que diminui em 60% o tempo de aprendizado do sistema braille. No sistema convencional, com uma espécie de régua chamada reglete, os deficientes precisavam aprender um alfabeto para leitura e outro para a escrita. No novo instrumento, a reglete positiva, um único alfabeto é usado para ler e escrever. “Na reglete comum os pontos são feitos em baixo relevo, então, tem que começar da direita para a esquerda e com os pontos invertidos. Nesse novo instrumento, já escreve da mesma maneira que lê. A reglete tem os pontos em alto relevo e o punção é convexo. Com isso o aprendizado do Braille se torna muito mais rápido”, explicou Aline Otalara, coordenadora do projeto.

Consultor acredita que projeto tem importância mundial (Foto: Felipe Lazzarotto/ EPTV)Consultor acredita que projeto tem importância
mundial (Foto: Felipe Lazzarotto/ EPTV)
O novo punção tem um pequeno buraco na ponta, que contorna o relevo e faz com que os caracteres sejam legíveis sem a necessidade de virar a folha. Com isso, não é necessário escrever de forma invertida. As novas regletes também foram alteradas e são mais coloridas para facilitar a identificação de quem enxerga pouco. Segundo a coordenadora do projeto, o objetivo também é aumentar a inclusão de crianças com deficiência visual na escola. A principal modificação foi no punção, instrumento pontiagudo que fura o papel, formando os caracteres em baixo relevo, que se tornam legíveis e sensíveis quando a folha é virada do lado contrário. No método antigo, os caracteres são escritos espelhados e da direita para a esquerda, formando as palavras de trás para frente.

“Isso chama a atenção de outras crianças que não têm deficiência e se aproximam de quem tem a deficiência visual para conhecer esse material, que é colorido e interessante visualmente”, disse Aline. A nova tecnologia está em processo de patente. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3334-6105.O novo punção tem um pequeno buraco na ponta, que contorna o relevo e faz com que os caracteres sejam legíveis sem a necessidade de virar a folha. Com isso, não é necessário escrever de forma invertida. As novas regletes também foram alteradas e são mais coloridas para facilitar a identificação de quem enxerga pouco. Segundo a coordenadora do projeto, o objetivo também é aumentar a inclusão de crianças com deficiência visual na escola. (portal G1)
Novo método desenvolvido pela Unesp de Araraquara reduz tempo de aprendizado em 60% (Foto: Felipe Lazzarotto/ EPTV)Novo método desenvolvido pela Unesp reduz tempo de aprendizado em 60% (Foto: Felipe Lazzarotto/ EPTV)


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