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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Empresa deve ser inaugurada na terceira semana de julho e gerará 50 empregos

Multinacional austríaca se intalou em uma área de 37 mil m²
no distrito industrial. (Foto: Divulgação)
A Bauer do Brasil Irrigação, multinacional austríaca, deve abrir suas portas em São João da Boa Vista no mês de julho. A vinda da empresa para São João começou a se concretizar em dezembro de 2013, quando o Poder Público assinou o termo de doação de uma área de 37 mil m² no distrito industrial.
A gigante no mercado de sistema de irrigação e tratamento residual chega ao município para fomentar a economia local e gerar novos empregos. Segundo o setor de marketing da multinacional, embora a inauguração oficial da fábrica deva ocorrer somente na terceira semana de julho, a empresa já conta com o funcionamento de uma linha de produção com 31 colaboradores.
Com a implementação da segunda linha de produção, que deve acontecer em breve, deve ser gerado 19 novos empregos, chegando a estimativa de 50 funcionários. Instalado em um prédio de 5.700 m², a Bauer deve produzir, anualmente, cerca de 300 sistemas, entre pivô central e carretel enrolador.
No mercado há mais de 85 anos, e desde 2005 no Brasil, o grupo austríaco nasceu no início do século XX, quando o fundador, Rudolf Bauer, criou sua primeira bomba de alta pressão para chorume.
Adotando rigorosos padrões europeus, a mais nova empresa instalada em São João busca, visando sempre a sustentabilidade e economia, a liderança nas áreas de irrigação, tecnologia de separação e gerenciamento de águas residuais, incluindo no setor não-agrícola.
PIVÔS CENTRAIS CRESCEM
Dados de 2014 da ANA (Agência Nacional de Águas) indicam que a taxa média anual de crescimento da irrigação brasileira é de até 7,3%. No início dos anos 1960, o Brasil tinha 462 mil hectares irrigados, segundo o IBGE. As estimativas para 2014 são de uma área de 6,1 milhões de hectares – distante, no entanto, do potencial de até 47 milhões de hectares.
A grande discussão sobre a irrigação é o aumento do uso de água na lavoura. Atualmente, 55% da vazão de retirada de água é de responsabilidade da agricultura, ficando as cidades com 22%, e as indústrias, com 15%.
O mapeamento nacional dos pivôs centrais de 2014 indicou 19,9 mil equipamentos, com ocupação de 1,3 milhão de hectares. Essa área é 43% superior à registrada pelo IBGE no Censo Agropecuário de 2006, quando os números indicavam 893 mil hectares.
Entre os diversos tipos de irrigação, os pivôs centrais vêm ganhando espaço, com crescimento médio de 104 mil hectares anualmente no último triênio. Entre as lavouras temporárias, a utilização maior de pivôs centrais são para as culturas de algodão, soja, milho, cana e feijão. Já café e laranja se destacam entre as lavouras permanentes irrigadas por esse sistema.  fonte http://www.omunicipio.jor.br/Sao-Joao/2016/06/bauer-deve-ser-inaugurada-na-terceira-semana-de-julho-e-gerara-50-empregos.html

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