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A Secretaria de Saúde e a Vigilância Epidemiológica de Mogi Guaçu investigam um caso de microcefalia suspeita de ser infecciosa. Trata-se de um bebê do sexo feminino, nascido no dia 30 de outubro na Santa Casa. A notificação foi feita por neuropediatra do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Mogi Guaçu. Exames estão sendo feitos segundo protocolo do Ministério da Saúde e ainda não há laudo conclusivo a respeito.
A criança foi submetida a tomografia nesta terça-feira, dia 15, procedimento providenciado pela Secretaria de Saúde de Mogi Guaçu e a DRS (Diretoria Regional de Saúde) de São João da Boa Vista, que ainda aguardam o resultado.
Os demais exames específicos para causas infecciosas da anomalia (malformação crânio-encefálica), que podem ter relação com dengue, chikungunya ou zika, cujos vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, ou com outras doenças infectocontagiosas já estão sendo coletados e aguardam orientações sobre o fluxo de envio para o laboratório de referência.
O que se sabe ao certo, até agora, é que a mãe refere ter apresentado exantema com prurido (grosseiro de pele com coceira) e dores nos membros inferiores no quarto mês de gestação, mas não passou por exame de diagnóstico de dengue. A família toda, no entanto, teve dengue.
A Secretaria de Saúde e a Vigilância Epidemiológica de Mogi Guaçu vinham monitorando as condições de saúde da criança desde o diagnóstico de microcefalia e a notificação pelo AME em busca de informações concretas, baseadas em laudos.
No entanto, ao final da tarde desta segunda-feira, dia 14, o secretário estadual de Saúde, David Uip, divulgou nota à imprensa, em São Paulo, relatando seis casos de microcefalia suspeitos de terem sido causados por zika vírus, incluindo o de Mogi Guaçu.
Os outros cinco bebês são nascidos em São Paulo, Guarulhos, Campinas, Sumaré e Ribeirão Preto, todos sem resultados conclusivos quantos às causas da deformidade que se propaga a partir de estados nordestinos, especialmente Pernambuco. Até o momento, Mogi Guaçu não registra nenhum caso confirmado de chikungunya ou zika vírus. fonte http://www.mogiguacuacontece.com.br/2015/saude-investiga-se-caso-de-microcefaleia-pode-ter-origem-infecciosa.php
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