Com teor de 0,2% de acidez, produtos trazem nova perspectiva ao mercado. |
Com teor de acidez em 0,2%, os azeites extravirgens produzidos no Sul de Minas, especialmente em Caldas e Andradas, têm conquistado consumidores em todo o Brasil e chegado a chefes de cozinha, que os incorporam a pratos gourmets. O teor demonstra que a colheita e o processamento das azeitonas ocorreu no tempo certo, bem como o envase, evitando assim a fermentação.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), neste ano, a produção na região chegou a 25 mil litros e parte dela deve-se aos novos azeites, que têm dado certo na região. Ainda de acordo com a Epamig, a oliveira pede terrenos de altitude e baixas temperaturas.
Em 2014, o Brasil tornou-se o 10º maior consumidor de azeite no mundo e em pouco tempo também tornou-se um grande produtor, primando pela qualidade, frescor e variedade do azeite extravirgem. A vantagem é que ele chega mais rápido às mesas dos consumidores e chefes.
Com sabores suaves, que destacam a essência das oliveiras e prazos de validade curtos, os azeites produzidos na região têm chegado aos pratos dos sulmineiros e agradado. O investimento nesse tipo de produção é relativamente novo na região e vem de pessoas que atuam em outros ramos de negócios e resolveram investir no cultivo das oliveiras.
De Andradas para o guia de azeites mundial
Carla Retuci na propriedade em Andradas; produção começou em 2008 (Foto: Jéssica Balbino / G1) |
Há dois anos, Carla Retuci largou o mercado financeiro e ao lado do marido, Mario Borriello, investiu na produção de azeite em Andradas. O produto já conquistou os consumidores e está à venda, além de lojas em Andradas, em lojas na capital paulista.
A história do azeite começou em 2008, quando foram plantadas 450 mudas de oliveiras das variedades arbequina, originária da Espanha e grapollo, originária do mediterrâneo. As mudas foram fornecidas pela Epamig de Maria da Fé (MG), que atualmente é a maior produtora da região.
Segundo Carla, em 2014, apesar da situação adversa, com forte calor e seca, foram colhidos 2,6 toneladas de olivas, gerando uma produção de 230 litros. Já em março deste ano foi inaugurada a unidade de processamento, com colheita aproximadamente de 8 toneladas, gerando 860 litros do azeite extravirgem.
A acidez conquistada com o azeite foi de 0,2%, ou seja, atende aos demais parâmetros de um azeite extravirgem.
Ainda segundo Carla, o azeite foi eleito um dos melhores do mundo por meio de um concurso feito na Itália, o Flos Olei Internacional Competition (Competição Internacional Flos Olei), um guia de azeites extravirgens do mundo que avaliou produtos de todo o mundo, com nota superior a 8 dada por jurados que analisaram as amostras.
“É muito bom ver nosso azeite entre as mil marcas analisadas pelo guia europeu especializado. Foi a primeira vez que participamos do concurso e o resultado nos surpreendeu”, finaliza Carla. leia matéria completa na fonte http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2015/12/azeites-produzidos-em-andradas-e-caldas-conquistam-chefes-e-guias.html
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