Paralisação iniciada em 28 de julho completou dez dias nesta quarta-feira.
Categoria quer 10% de aumento e a Prefeitura ofereceu proposta de 6,5%.
Cerca de 350 servidores entram em greve em São João (Foto: Alexis Batista/Arquivo Pessoal) |
Cerca de 1,7 mil alunos das escolas da rede municipal de São João da Boa Vista (SP) estão sem aulas devido à greve dos funcionários públicos, que completou dez dias nesta quarta-feira (6). A categoria pede 10% de aumento salarial, mas a Prefeitura oferece 6,5%. Dos 4,2 mil estudantes que freqüentam o período da manhã, 2,5 mil têm aulas normalmente. Apenas a creche Antonio José Minguini", no bairro Alegre, continua fechada. Outras dez unidades funcionam parcialmente.
Os números foram divulgados nesta manhã pela a assessoria de imprensa da Prefeitura. Segundo a administração municipal, 173 servidores da educação aderiram à paralisação. Cerca de 350 servidores iniciaram a greve no dia 28 de julho. A categoria reivindica 10% de aumento, enquanto o Executivo oferece 6,5% de reajuste, mais o adiantamento de 2% no início do ano. Na terça-feira (5), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais baixou a proposta do aumento para 8,5%, mais R$ 70 na parcela destacada, prêmio concedido aos trabalhadores, e R$ 40 reais a mais no vale-alimentação. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deve julgar o dissídio coletivo dos funcionários nesta tarde.
Prefeitura
Em nota, o Executivo destacou que a proposta de reajuste aos servidores é de 6,5% sobre os valores de 2013 nos salários, parcela destacada e vale-alimentação, que vigorariam a partir de 1º de julho. "Isto representa um reajuste real de 7,5%, que implica em percentual maior que o índice inflacionário do período, uma vez que houve antecipação de 2% nos salários de janeiro a julho de 2014", ressaltou o texto.
Ainda segundo a Prefeitura, no início da tarde desta segunda-feira, o TJ determinou a manutenção integral dos serviços essenciais e que pelo menos metade dos servidores trabalhe na outras áreas. O descumprimento acarretará multa diária de R$ 20 mil reais ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. Vale destacar que serviços essenciais são os considerados extremamente necessários, como os atendimentos nas unidades de saúde, a coleta de lixo e o fornecimento de água. fonte: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2014/08/greve-de-servidores-publicos-deixa-17-mil-alunos-sem-aula-em-sao-joao.html
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