Em depoimento o jovem disse que não é pessoa habilitada para a condução de motocicleta e que na data do fato, transitava com uma Honda/NX Falcon, cor vermelha, em uma velocidade aproximada de 50 km/h, pela rua Coronel Joaquim Leite, Largo São João, próximo a uma sorveteria.
“Eu senti que algo bateu em mim, mas eu não vi o que era, pois tava [sic] atrás do carro. Eu não vi o que era, não parecia uma criança, ela não passou na minha frente, ela bateu em mim. Como eu não tinha habilitação, eu não parei e fui embora para a casa da minha namorada”, relatou o jovem ao delegado Ivan Constâncio.
| Caio Henrique Alves Camilo tinha 4 anos (reprodução) |
O condutor não habilitado, disse que só ficou sabendo o que realmente tinha acontecido depois de ir, no dia seguinte, ao comércio de um familiar e ouvir comentários de que uma criança havia morrido após um atropelamento. Segundo ele, o horário e o local começaram a bater com o que tinha acontecido com ele na noite do dia anterior, foi então que o rapaz teria ficado desesperado e acionado seus advogados, mas como estavam viajando, o jovem aguardou e se apresentou na noite de segunda-feira.
Os pais de Caio permaneceram durante toda a manhã de ontem (17), prestando depoimento. Segundo o delegado, as versões do motociclista condizem, pelo menos por enquanto, com o ocorrido e narrado pelos pais da criança.
“Vamos continuar apurando os fatos e aguardar agora o resultado da perícia, o jovem certamente vai responder pelas suas ações, mas tudo caminha para uma grande fatalidade, infelizmente”, completou a autoridade policial. (JL Notícias)
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