A direção do Presídio de Andradas, no Sul de Minas, inaugurou nesta sexta-feira (06/12) um galpão de trabalho com capacidade para empregar 30 presos, como comemorações dos seis anos de trabalho da unidade. Também foram inauguradas as novas instalações da escola estadual que funciona dentro da unidade.
No galpão de trabalhos os presos serão responsáveis pelo acabamento final de produtos de escritório como pastas e porta-lápis. Os detentos terão direito à remição de pena, ou seja, a cada três dias de trabalho um dia é reduzido no cumprimento da pena. Eles também receberão ¾ do salário mínimo. A parceira de trabalho foi feita com a empresa Dello.
O diretor geral do presídio, Douglas Fernando Pelagaldi diz que o galpão de trabalho e a escola são os melhores presentes para os seis anos de funcionamento da unidade, celebrados hoje. “Eles representam o caminho certo no sentido da ressocialização, porém temos a certeza de que é preciso ainda fazer muito mais pela humanização dos presos”, destaca o diretor.
Neste sentido a direção da unidade já revela para 2014 o desejo de estabelecer novas parcerias de trabalho, com galpões de trabalho a serem instalados na área do presídio. De acordo com o superintendente de Atendimento ao Preso da Subsecretaria de Administração Prisional, Helil Bruzadelli, nos últimos quatro anos o Estado de Minas Gerais triplicou o número de presos trabalhando, passando de quatro mil para cerca de 13 mil. "Em algumas regiões ainda há preconceitos, mas aos poucos eles estão sendo vencidos, estamos ultrapassando as barreiras e atingindo excelentes resultados", avalia.
Educação
A escola do Presídio de Andradas recebeu um novo nome Escola Estadual Professor Aparecido Medeiros. As instalações foram revitalizadas e a sala de informática reestruturada. A pedagoga Andréia de Menezes trabalha na unidade há quatro anos e diz ter dobrado o número de presos estudando. “Hoje são aproximadamente 80 presos, o que representa mais de 50% da lotação da unidade. Isto é resultado de um empenho de toda a equipe em mostrar para os detentos a importância do estudo”, explica a pedagoga. Neste ano, o Estado alcançou a marca de 6.697 detentos estudando em todo o Estado. O número cresceu 11,3% em relação ao ano passado, quando eram 6.017 presos matriculados em escolas formais dentro de unidades prisionais. (portal de Andradas/Dense Cussolim)
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