Segundo o CCZ, inquérito aponta que é baixo
o número de casos positivos para leishmaniose
O
Comitê Regional de Controle de Leishmaniose se reuniu na última quinta-feira,
24 de outubro, para avaliar os resultados do inquérito censitário que vem sendo
realizado em Espírito Santo do Pinhal, visando o controle da leishmaniose
visceral em animais domésticos. Os dados apontam que a quantidade de casos
positivos é bastante baixa. Com
a presença do secretário municipal de Saúde, Willian Curi Baena, o encontro
reuniu representantes do Instituto Adolfo Lutz (Rio Claro/Campinas), Centro de
Vigilância Epidemiológica de São João da Boa Vista (GVE XXVI), do Centro de Controle
de Zoonoses (CCZ) de Pinhal e São João da Boa Vista.
Baena
aproveitou a oportunidade para falar sobre as dificuldades na área da Saúde, em
razão dos altos custos que o sistema exige. Lembrou que a maior parte dos
investimentos é feita pelo município e que há poucos repasses dos governos
federal e estadual. O
secretário anunciou ainda que a Secretaria estuda a possibilidade de fazer com
que o controle da leishmaniose em Pinhal seja algo constante, ao longo do ano,
e que não dependa apenas do inquérito convencional.
Poucos casos
Segundo
os dados apresentados pelo CCZ, até quinta-feira, 2.176 coletas de material
haviam sido feitas e, deste total, 1.253 já estavam analisadas. O
órgão analisa as próximas etapas do inquérito, dentre as quais o envio dos
resultados aos proprietários dos cães examinados. Ainda não esta definida a
forma como a comunicação será feita.
De
acordo com Hidalgo Souza, do CCZ, a quantidade de casos positivos, conforme se
apura até o momento, é pequena. “É um número bastante abaixo daquilo que já
tivemos em outras épocas”, avalia. Segundo considera (a pouca quantidade de
casos) “demonstra que a cada dia a população tem se conscientizado sobre a
importância de combater o mosquito e que, além disso, as ações do município
para o controle da doença têm sido eficazes”.
Os
trabalhos prosseguem pelos próximos meses. Na reunião de quinta-feira, as
equipes discutiram as próximas etapas, dentre as quais, o envio dos resultados
dos exames aos proprietários dos animais. A
expectativa do CCZ é de que os trabalhos de coleta das amostras se estendam até
janeiro. A meta é examinar 5 mil animais. Outras
informações sobre as ações de controle à leishmaniose podem ser obtidas junto
ao Centro de Controle de Zoonoses, pelo telefone 3651-7701. (Gilmar Ishikawa/Assessoria Comunicação)
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