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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Greve dos professores tem adesão de 35% em Campinas, diz sindicato


Regional afirma que 7 mil docentes da região participam do movimento.

Secretaria de Educação informou que ações não atrapalharam as aulas.


O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) afirmou nesta quarta-feira (24) que a adesão dos professores é de 35% dos 20 mil professores de Campinas e em outras sete cidades da região. A greve da categoria iniciou há três dias. A diretoria regional da Apeoesp com subsede em Campinas, Suely Fátima de Oliveira, não soube informar quais escolas participam do movimento, no entanto informou que além dos docentes da cidade, os profissionais de Valinhos (SP), Vinhedo (SP), Paulínia (SP),Cosmópolis (SP), Jaguariúna (SP), Monte Mor (SP) e Pedreira (SP) participam do movimento.  A Secretaria de Estado da Educação informou que o movimento não atrapalhou o andamento das aulas e que faltas de professores cresceu na rede em 1,9% até esta terça-feira (23). A rede estadual na cidade atende 117 mil alunos e dispõe de professores eventuais para suprir ausências pontuais de docentes titulares.

Solicitação
Segundo o sindicato, tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo uma proposta de reajuste de 2% sobre os 6% já previstos para julho de 2013, chegando a 8,1% de reajuste total. A categoria reivindica, no entanto, um aumento de 36,74%. Os professores pedem ainda mudanças na política de contratação de novos docentes e a adoção de medidas contra a violência nas escolas. A proposta do sindicato é fazer uma assembleia para esclarecer e convencer a maior adesão dos docentes. A reunião está prevista para a quinta-feira (23), mas o horário e o local não foram divulgados, convencer os docentes a participarem das ações. Em nota, a Secretaria de Educação considera “lamentável que a Apeoesp se paute por uma agenda político-partidária e ignore o amplo diálogo que a atual gestão tem estabelecido não apenas com os profissionais da rede estadual de ensino, mas também com os sindicatos da categoria”.

Estudo
Um levantamento feito pela Apeoesp indica que alunos das escolas da rede pública perdem até 60 dias de aulas, durante o ano letivo, por falta de professores, estrutura, material ou violência nos colégios. Desde o início do mês, estudantes também fizeram protesto para solicitar melhorias para as escolas e também de apoio aos professores. (portal G1)

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