Termos de cooperação serão assinados nesta terça-feira com a Prefeitura.
Processo inclui serviços de saúde e judicial para dependentes químicos.
Para tentar conter a epidemia de crack, a Prefeitura irá firmar nesta terça-feira (9) um convênio com o Programa Estadual de Enfrentamento ao Crack, que chamou a atenção por ter como medida a possibilidade de internação compulsória. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assina nesta tarde os termos de cooperação do processo para que Campinas (SP) faça parte do projeto Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod).
A proposta oferece atendimento aos dependentes químicos e familiares, inclui a avaliação de profissionais da área de saúde e também com o plantão judicial que autoriza as internações involuntárias.Segundo o governador, a proposta é promover uma integração com as prefeituras para que a parte de ambulatório seja feita no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e o tratamento hospitalar será custeado pelo estado.
As atividades que antes estavam acessíveis apenas aos usuários de drogas de São Paulo serão estendidas para Campinas e posteriormente para outras cidades do interior. Assim, o Cratod deve operar com juiz, advogado, representante do Ministério Público e profissionais da área de saúde. Desde a criação, em 21 de janeiro, foram internados 503 pacientes.
A rede municipal de saúde em Campinas disponibiliza 96 leitos para internação de dependentes químicos. São 56 nos Centro de Atenção Psicossocial, 20 no Complexo do Hospital Ouro Verde e 20 no Serviço Cândido Ferreira.Um levantamento feito em fevereiro de 2012 pela Administração mostrou que a cidade tinha 609 moradores de rua, dos quais 444 admitiram o uso de drogas.Sobre a reintegração do paciente, o governador afirma que irá desenvolver um trabalho permanente com as famílias e desenvolve também uma ação integrada com as pastas de Desenvolvimento Social, e do Emprego e Relações do Trabalho. O governador também deverá anunciar neta tarde a implantação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de um Centro de Referência do Idoso (CRI). (portal G1)
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