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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Precariedade causa risco de acidente em prédio da Câmara de Mogi Mirim

Fios expostos, infiltrações e teto danificado estão entre as principais falhas.

Projeto para reforma foi aprovado em 2013, mas execução continua incerta.


Precariedade coloca público em risco em sessões da Câmara de Mogi Mirim (Foto: Reprodução / EPTV)
Precariedade coloca público em risco durante sessões da Câmara  (Foto: Reprodução / EPTV)

A precariedade do prédio da Câmara de Vereadores de Mogi Mirim (SP) coloca em risco funcionários e moradores que participam das sessões. À espera de andamento para um projeto de reforma aprovado desde setembro de 2013, o Legislativo também mantém parte das tarefas administrativas na estrutura com infiltrações, fios expostos e rachaduras na parede. Além disso, documentos históricos armazenados de forma inadequada estão se deteriorando.

"Não temos segurança. Quando chove, pensamos em casa como vamos encontrar a Câmara no dia seguinte", explicou a contadora Miriam Torres, ao lembrar que o imóvel ficou alagado em 23 de dezembro após temporal. O prédio foi reaberto na semana passada e trabalhadores constataram que parte do forro cedeu. Com isso, a infiltração comprometeu documentos na área de protocolo da Prefeitura. "Muitas vezes precisam dos documentos e recorrem a nós, porque não possuem", falou a secretária legislativa Marlene Tarossi.



O vereador Laércio Pires (PPS) também alertou para o risco de incêndio no local, relacionado às falhas nas instalações elétricas do prédio inaugurado em 1959. "É tudo gambiarra. Não existe o que está acontecendo nessa Câmara... Se acontece um incêndio, como faz?", criticou ao lembrar que o não há saídas de emergência no plenário do Legislativo.

Transferência
A reforma do prédio estava condicionada à transferência dos vereadores e assessores para algumas salas no gabinete na Prefeitura, que fica ao lado da Câmara. O chefe do Executivo, Luis Gustavo Antunes Stupp, autorizou a cessão do espaço, mas depois voltou atrás e a reforma segue sem prazo de execução. Atualmente, seis funcionários ainda trabalham no prédio do Legislativo, enquanto que os 17 parlamentares e assessores foram transferidos para uma casa onde os atendimentos são limitados, em virtude do espaço disponível.

Uma proposta para alugar outro prédio foi feita pela Câmara, para transferir vereadores e funcionários, após cotação com imobiliárias do município. A mudança, contudo, foi barrada quando o Ministério Público questionou o procedimento adotado. "Houve uma representação de que o valor era excessivo, o que não é verdade", defendeu Fernando das Dores, procurador jurídico da Câmara de Mogi Mirim.  Em outubro de 2013, a Casa solicitou uma vistoria do Corpo de Bombeiros, mas a corporação solicitou uma série de documentos para fazer o procedimento e não houve retorno dos parlamentares desde então.

Procurada pela EPTV, afiliada da TV Globo, a assessoria da Prefeitura de Mogi Mirim informou que, embora o prédio seja municipal, a Câmara é responsável pela reforma.  fonte  http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2015/01/precariedade-causa-risco-de-acidente-em-predio-da-camara-de-mogi-mirim.html

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