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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Hospitais de Mogi Guaçu têm sobrecarga após destruição da UPA

Aumento na procura foi de 20%, segundo o Hospital Municipal. 


Funcionários da unidade danificada foram remanejados.


Unidade de Pronto Atendimento em Mogi Guaçu destruída após temporal de sexta-feira (7) (Foto: Reprodução / EPTV)
Unidade de Pronto Atendimento em Mogi Guaçu destruída após temporal (Foto: Reprodução / EPTV)
A procura por atendimento médico no Hospital Municipal e no Posto de Pronto Atendimento (PPA) de Mogi Guaçu (SP) aumentou 20%, em média em cada hospital, desde a interdição por tempo indeterminado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O centro foi parcialmente destruído após um temporal na sexta-feira (7). Ninguém se feriu.
Os funcionários da UPA foram remanejados para estes dois hospitais que receberam a demanda. Na segunda-feira (10), a espera de casos não considerados de urgência chegou a duas horas. “Todas as demandas mais agudas, como dor no peito e diabetes descompensadas foram passadas na frente”, explica a superintendente do Hospital Municipal, Clara Alice Franco de Almeida Carvalho.
Equipamentos
Também está sendo estudada uma escala especial para os médicos do posto destruído, já que não há consultórios suficientes para as duas unidades que estão em atendimento e sobrecarregadas. Os equipamentos da UPA destruída foram remanejados para o Hospital Municipal e para a PPA. Parte deles está terminando de secar e serão avaliados ser foram perdidos ou não. Apenas o aparelho de raios-x está na UPA, já que a sala não foi danificada. O aparelho está protegido e não há um local adequado para levá-lo. Mas não é descartada a hipótese de ele ser levado para a PPA.
Avaliação

Por conta do temporal de aproximadamente 15 minutos que deixou a UPA destruída, a Prefeitura vai pedir uma perícia estrutural para avaliar se a construção do prédio, inaugurado em junho de 2012, foi feita em condições adequadas. Segundo o prefeito Walter Caveanha (PTB), ainda não é possível estimar o prejuízo causado pelos estragos. (G1/Campinas e região)


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