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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Acidente completa um mês e 'médico do Camaro' está foragido desde 25 de outubro


O acidente que envolveu o médico Leonardo Reno Romano, 30, ocorrido no dia 12 de outubro, completou um mês na última terça-feira (12). Na colisão, Leonardo conduzia um Camaro na rodovia que liga Aguaí a São João e colidiu na traseira de um Gol. O choque resultou na morte de dois dos três ocupantes do veículo popular. Durante o período, Leonardo Romano prestou depoimento ao delegado Alessandro Serrano Morcillo, na delegacia de Aguaí, no dia 16 de outubro.

Por falta de documentos e de algumas provas, na oportunidade, o médico não chegou a ser preso, mas no dia 25 de outubro, com mandados de prisão e de busca domiciliar em mãos, uma equipe da Polícia Civil esteve em um apartamento situado na avenida Durval Nicolau – local indicado por Leonardo na oitiva como sendo residência dele -, no entanto, ele não estava. O delegado seccional Sebastião Antônio Mayriques disse que, com o ocorrido, Leonardo Romano já era considerado um foragido da Justiça. Com isso, o delegado revelou também que havia comunicado todas as autoridades a respeito do médico, inclusive a Polícia Federal.

FAVORECIMENTO
Além do inquérito aberto pela Polícia Civil a respeito do acidente entre o Camaro e o Gol, outro também foi instaurado para investigar possível favorecimento pessoal, tendo em vista que, após o acidente, Leonardo foi levado à Santa Casa de São João e de lá sumido. O delegado não entrou em detalhes de quem são as pessoas investigadas nesse inquérito, que é tocado pela Polícia Civil de São João. Sebastião Mayriques, entretanto, divulgou ao O MUNICIPIO que a ficha do atendimento realizado a Leonardo no hospital estava em branco.

Em contato com a Santa Casa, a assessoria de imprensa do hospital relatou à reportagem que Leonardo Romano foi levado à Santa Casa para atendimento e “quando começaram a abrir a ficha de atendimento, ele evadiu-se”. Além disso, desde o dia do acidente, o médico, que trabalha no Pronto Socorro de São João, de acordo com pessoas ligadas à unidade de saúde, não cumpre escala no local.

O CASO
No dia 12 de outubro, Leonardo conduzia um Camaro que, de acordo com testemunhas, transitava a aproximadamente 200 quilômetros por hora e se chocou na traseira de um Gol, por volta das 6h, causando a morte de dois, dos três passageiros do veículo popular. No Gol estavam Edson dos Santos Marreiro Viana, 34, que é motorista da Prefeitura de Aguaí, e dirigia o carro, Ricardo Felipe Salvi, 20, e Ana Daiane Anversa, 24 – respectivamente chapeiro e garçonete de um bar de Aguai. Após a colisão Edson foi internado em São João da Boa Vista, com fraturas e dias depois foi liberado. Ana Daiane e Ricardo não tiveram a mesma sorte: a garçonete faleceu no local do acidente e o chapeiro no Pronto Socorro, onde foi levado para atendimento, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações, o Gol tentou ultrapassar um caminhão quando foi atingido na traseira pelo Camaro, que vinha em alta velocidade. O Gol foi arrastado por um trecho e depois caiu no canteiro central da pista, enquanto o Camaro foi parar na pista em sentido contrário. No Boletim de Ocorrência do caso consta que Leonardo Romano foi atendido e levado à Santa Casa de São João, de onde desapareceu. (portal O Município)

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