Informações alertam a população quanto à
doença e combatem o preconceito aos portadores
A
Secretaria Municipal de Saúde de Espírito Santo do Pinhal realiza, até o dia 31
de outubro, uma campanha de esclarecimento sobre hanseníase, evento que compõe
atividade anual da Secretaria Estadual de Saúde. As
ações são coordenadas pela Vigilância Epidemiológica (VE) e visam prestar mais
informações sobre esta doença que, se não diagnosticada e tratada no início,
pode deixar sequelas permanentes no indivíduo portador. Por
meio da campanha, a VE quer alertar a população a que fique atenta aos sintomas
da hanseníase, além de combater o preconceito aos portadores da doença.
Segundo
dados da Secretaria Estadual de Saúde, desde dezembro de 2005 o Estado de São
Paulo tem registrado menos de 1 caso da doença a cada 10.000 habitantes. Ainda
de acordo com o órgão, de 1985
a 2012 houve queda de 95% no número de registros ativos
no Estado, no entanto, casos novos continuam sendo detectados, demonstrando a
força de transmissão da hanseníase. No ano passado foram contabilizados 1.631 novos
casos.
Como se manifesta
Quando
na fase inicial, a hanseníase apresenta alguns sinais característicos como manchas
esbranquiçadas ou avermelhadas no corpo e com perda da sensibilidade. Diante de
ocorrências como estas, a recomendação é que o indivíduo procure orientação
médica nas unidades de saúde. Havendo
constatação da doença, o serviço público de saúde disponibiliza tratamento, inclusive
com medicação gratuita. Os
profissionais da área destacam que a hanseníase, se tratada tardiamente, deixa
seqüelas como perda da força muscular e/ou deformidades no corpo do paciente.
“Quem
tem a doença não precisa ficar isolado, e nem ter objetos pessoais separados,
contudo, as pessoas que mantém contatos permanentes com os doentes de
hanseníase também devem ser avaliados pelo médico”, observa o material de
divulgação da campanha. Outras
informações sobre os riscos da doença e sobre a campanha podem ser obtidas
junto às unidades de saúde ou à VE, pelo telefone 3651-1702. (Gilmar
Ishikawa/Assessoria
de Comunicação)
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