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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Vigilância Epidemiológica faz campanha sobre hanseníase

Informações alertam a população quanto à doença e combatem o preconceito aos portadores

A Secretaria Municipal de Saúde de Espírito Santo do Pinhal realiza, até o dia 31 de outubro, uma campanha de esclarecimento sobre hanseníase, evento que compõe atividade anual da Secretaria Estadual de Saúde. As ações são coordenadas pela Vigilância Epidemiológica (VE) e visam prestar mais informações sobre esta doença que, se não diagnosticada e tratada no início, pode deixar sequelas permanentes no indivíduo portador. Por meio da campanha, a VE quer alertar a população a que fique atenta aos sintomas da hanseníase, além de combater o preconceito aos portadores da doença.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, desde dezembro de 2005 o Estado de São Paulo tem registrado menos de 1 caso da doença a cada 10.000 habitantes. Ainda de acordo com o órgão, de 1985 a 2012 houve queda de 95% no número de registros ativos no Estado, no entanto, casos novos continuam sendo detectados, demonstrando a força de transmissão da hanseníase. No ano passado foram contabilizados 1.631 novos casos.

Como se manifesta

Quando na fase inicial, a hanseníase apresenta alguns sinais característicos como manchas esbranquiçadas ou avermelhadas no corpo e com perda da sensibilidade. Diante de ocorrências como estas, a recomendação é que o indivíduo procure orientação médica nas unidades de saúde. Havendo constatação da doença, o serviço público de saúde disponibiliza tratamento, inclusive com medicação gratuita. Os profissionais da área destacam que a hanseníase, se tratada tardiamente, deixa seqüelas como perda da força muscular e/ou deformidades no corpo do paciente.

“Quem tem a doença não precisa ficar isolado, e nem ter objetos pessoais separados, contudo, as pessoas que mantém contatos permanentes com os doentes de hanseníase também devem ser avaliados pelo médico”, observa o material de divulgação da campanha. Outras informações sobre os riscos da doença e sobre a campanha podem ser obtidas junto às unidades de saúde ou à VE, pelo telefone 3651-1702. (Gilmar Ishikawa/Assessoria de Comunicação) 

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