Sem galerias, ruas não resistem ao volume de água e chuva causa transtornos à população
A chuva que caiu sobre a cidade, na madrugada de quarta-feira, dia 2, trouxe inúmeros transtornos para a população. Pela manhã, a Prefeitura mobilizou suas equipes de serviços para limpeza de ruas e avenidas, muitas delas com acúmulo de barro, pedra e areia, advindos de áreas sem infraestrutura. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontaram que o volume de chuva na região, na madrugada de terça-feira, alcançou cerca de 30mm de água, quantidade que, segundo o instituto, foi um terço do que estava previsto para o mês inteiro. O trabalho de limpeza mobilizou equipes dos departamentos de Serviços Urbanos, Obras, Agricultura e Meio Ambiente, além de máquinas e caminhões, envolvidos na retirada de entulhos.
Dentre os principais problemas ocasionados pela chuva, o acúmulo de sujeira foi a principal ocorrência reclamada pela população. Além disso, também houve alagamento em residência e surgimento de buracos em ruas e calçadas. “A grande quantidade de chuva em tão pouco tempo revelou que a cidade carece muito de obras de infraestrutura. Desde abril nós estamos pleiteando recursos, junto ao Governo Federal, para um projeto de macrodrenagem, que é exatamente com o objetivo de sanar estas deficiências nos nossos bairros”, comentou o prefeito José Benedito de Oliveira (Zeca Bene).
Ele lamentou que o planejamento da cidade não tenha levado em conta a necessidade de execução das redes de galeria, para melhorar o escoamento das águas. “A maior parte dos bairros em Pinhal não tem uma galeria para escoamento de água. A gente percorre os bairros e apenas em alguns encontra um bueiro ou boca-de-lobo, que facilita o escoamento de águas da chuva. Sem estas obras o asfalto é danificado, as ruas ficam sujas, esburacadas e acontecem os transtornos”, completou. O diretor de Serviços Urbanos, Marcos Casalecchi, observa que o hábito de alguns moradores de colocar entulho e material de construção nas calçadas ou na porta das casas, favorece o acúmulo de sujeira durante as chuvas. “Além disso, esse material é jogado para dentro das galerias, entope bueiros e bocas de lobo e provoca alagamentos. Portanto, estamos pedindo a colaboração da população para que evite este tipo de comportamento”.
Ele destacou ainda que a quantidade atípica de chuva para um curto período - como ocorreu na madrugada de terça-feira - gera transtorno também para a administração. “Por mais que as equipes estejam preparadas para ajudar a população, agir em situação de emergência requer sempre um esforço maior e também muita paciência por parte da população. No que dependia da Prefeitura, fizemos a nossa parte”, completou. (Gilmar Ishikawa/Assessoria de Comunicação)
Nenhum comentário:
Postar um comentário