Páginas

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ONGs flagram irregularidades em postos de saúde de Águas da Prata

Estrutura, higiene e falta de médicos plantonistas estão entre os problemas.


Prefeitura terá que tomar providências em até 120 dias, afirma instituto.


Extintores de posto de saúde estavam vencidos em Águas da Prata (Foto: Oscar Herculano Jr/ EPTV)
Extintores de posto de saúde estavam vencidos em
Águas da Prata (Foto: Oscar Herculano Jr/ EPTV)
Representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs) de combate à corrupção e de defesa da sociedade constaram, nesta quinta-feira (19), a falta de médicos plantonistas, demora no atendimento e problemas de estrutura e higiene em postos de saúde de Águas da Prata (SP). A Prefeitura informou que vai solucionar os problemas mais simples imediatamente e espera regularizar tudo em até 120 dias. A Caravana da Cidadania formada por ONGs de Águas da Prata, São Paulo e Brasília encontrou várias irregularidades. No posto do Centro, lixeiras estavam sem tampa, tomadas estavam sem proteção, havia sujeira e ferrugem na sala de inalação e os extintores estavam vencidos. “Se você tem o extintor funcionando, você consegue apagar o incêndio rapidamente. Nós encontramos quase todos os extintores vencidos”, disse a auditora da ONG Amarribo, Lizete Verilo.
Atendimento
Os pacientes reclamam da demora no atendimento no posto de saúde do Centro. Uma placa informa que nos fins de semana os pediatras não atendem.  Uma das principais reclamações da população também é a ausência de um medico plantonista. Depois das 19h, quando os postos de saúde fecham, os moradores precisam ir até São João da Boa Vista, que fica a 11 quilômetros.“Uma cidade turística precisa ter uma médico 24 horas. Isso já foi pedido várias vezes. É preciso um concurso e a designação de um médico”, afirmou a vice-presidente da ONG Guará, Yara Cavini. Um relatório da fiscalização foi entregue ao prefeito e os auditores esperam que providências sejam tomadas. “A gente dá um prazo de 120 dias, onde voltamos para verificar se foi feito o processo. Caso contrário, a gente vai ao Ministério Público verificar essas recomendações”, disse auditor Instituto de Fiscalização e Controle Leonardo Eustáquio.

Prefeitura
O vice-prefeito Francisco Lima informou que as irregularidades mais simples como a falta de limpeza vão ser resolvidas imediatamente. Ele prometeu solucionar as mais complexas em até 120 dias, prazo dado pelos auditores do instituto. Informou também que em 2014, a Prefeitura deve colocar um profissional para atender a população em horário estendido, mas isso vai depender de um estudo de custos. (portal G1/São Carlos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário