Paralisação atinge estados como São Paulo e Rio de Janeiro.
Ainda não é possível informar nº de trabalhadores em greve, diz Correios.
Funcionários dos Correios fazem paralisação parcial pelo país nesta quinta-feira (12) em pelo menos cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantins. Já a assessoria do sindicato da categoria em São Paulo (Sintect-SP) informa que a greve atinge, ao todo, sete estados – contagem que inclui, por exemplo, Pernambuco. No entanto, a adesão desse estado à paralisação ainda será decidida em assembleia marcada para esta tarde. Segundo o Sintect-SP, 55 mil funcionários dos Correios cruzam os braços nesta quinta, o equivalente, na estimativa da assessoria do sindicato, a 50% da categoria em todo o país. O Sintect-SP informou ainda que a greve afeta 70% do fluxo postal no país.
Os Correios informam que ainda não é possível estimar o número de trabalhadores que cruzaram os braços, nem qual o impacto disso no fluxo postal do país. De acordo com a empresa, o expediente começou às 9h, e a aferição por meio de sistema eletrônico ainda está sendo realizada. Só por volta de meio-dia será possível ter um levantamento. Entre outras reivindicações, os funcionários dos Correios querem reajuste de 10% no piso salarial da categoria, reposição da inflação, aumento real de 6% e a manutenção do atual convênio médico. O Sintect-SP informou também que a categoria realizará nesta quinta passeata em São Paulo, a partir das 14h30, na Avenida Paulista. Os grevistas pretendem se reunir no vão livre do Masp.
Federação
Consultada pelo G1, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), que representa a categoria, afirmou que a maior parte destes sindicatos que entraram em greve se desfiliaram da entidade no ano passado. A Fentect informa que fará assembleias no próximo dia 17 e, se não houver nova proposta dos Correios, também deve dar início à paralisação dos trabalhadores no dia 18. A entidade representa 29 sindicatos de todo o país. A categoria pede 15% de aumento real, mais reposição da inflação entre agosto de 2012 e julho deste ano (7,13%), reposição das perdas salariais desde o plano real (algo em torno de 20%), entre outras reivindicações.
Correios
Os Correios afirmam que estão adotando uma série de ações preventivas para garantir a prestação de serviços, por meio do Plano de Continuidade de Negócios. Entre as ações estão a realização de horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana, deslocamento de empregados entre as unidades e contratações temporárias. A empresa destaca, ainda, que está em processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 com as entidades sindicais “e continuam abertos ao diálogo, não havendo, portanto, justificativa para paralisação”. A empresa ofereceu reajuste de 5,27% sobre os salários e benefícios. “Este índice, somado à progressão anual concedida no ano passado, equivale ou ultrapassa os índices inflacionários do período, impedindo perdas aos trabalhadores”, segundo a ECT. (portal G1)
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