A gente não se conforma', afirmou sobrinha ao G1 nesta quarta-feira (4).
Idoso de 69 anos, que ficou sumido por 2 meses, foi achado carbonizado.
O corpo do aposentado Roberto de Oliveira foi enterrado na tarde desta quarta-feira (4) no Cemitério Municipal de São João da Boa Vista (SP). O idoso de 69 anos, que ficou desaparecido por dois meses, foi encontrado carbonizado em seu carro no dia 4 de junho. Há mais de 80 dias a família aguardava um exame de DNA para poder enterrá-lo. O resultado foi divulgado no dia 28 de agosto e a Polícia Civil continua investigando a autoria do crime. No enterro, que ocorreu por volta das 16h, o sentimento da família era de indignação pela crueldade do crime. "É muito triste, pela maneira como foi. Ele era muito querido pela família, pelos amigos. A gente não se conforma e só Deus para dar conforto", disse a sobrinha de Oliveira, Simone Poveda. Ainda segundo Simone, a família vai continuar atrás das respostas e espera a punição do assassino. "Quando você ama alguém você quer saber de tudo o que aconteceu. A pessoa tem que ser punida. Não vai trazer ele de volta, não vai amenizar a dor", afirmou.
O caso
Oliveira estava desaparecido desde o dia 3 de abril. Familiares e amigos chegaram a usar até um helicóptero particular para ajudar nas buscas pelo idoso de 69 anos. No dia 4 de junho, o carro dele, um Chevette verde, foi encontrado queimado e havia um corpo carbonizado no banco do motorista. Em entrevista o G1 no dia 24 de agosto, o delegado Fabiano Antunes de Almeida disse que a Polícia Civil também quer esclarecer o caso. “Desde o primeiro dia do desaparecimento começamos a investigar. O caso não foi abandonado em nenhum momento. Tudo que está ao nosso alcance está sendo feito. Não há prazo para que investigações se encerrem, a não ser com a descoberta da autoria”, justificou na ocasião. Ainda de acordo com o delegado, a falta de denúncias atrapalha as investigações. “Até hoje não chegou nenhuma denúncia deste caso e isso dificulta. Peço para que as pessoas denunciem pelo 181. É um dos casos mais difíceis que eu já peguei”, declarou Almeida. Segundo a Polícia Civil, o corpo do idoso ainda está no Instituto Médico Legal (IML). (G1 São Carlos e Araraquara)
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