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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Acordo garante fim de horas extras no Transporte Escolar



Motoristas, Sindicato e Departamento de Educação fazem
acordo que elimina horas extras do Transporte Escolar
Na semana passada, reunião entre a diretoria de Educação do município e o Sindicato dos Funcionários pactuou um acordo para evitar o pagamento de horas extras em três linhas do Transporte Escolar. A sugestão partiu de três motoristas que fazem o serviço no período noturno. A reunião contou com a presidente do Sindicato, Elisabete Spinelli; a diretora de Educação, Dirce Cléa Malheiros; o coordenador do Transporte Escolar, Marco Aurélio Longo, o assistente de diretoria, José Roberto Stéfano, além dos motoristas Josias Donizethi Batista, Jurandir Pereira e José Carlos Zazula. “Os motoristas propuseram a adequação de horários e com isto o fim de horas extras que eles mesmos entendiam que pudessem ser evitadas”, destaca a diretora Dirce Cléa.

Ela explica que, antes do acordo, os três motoristas iniciavam os trabalhos às 14h55, permanecendo até às 19h30. Das 19h30 às 21h30 havia intervalo. As atividades eram retomadas às 21h30 e como se estendiam até às 00h32 (conforme as exigências da CLT), geravam o pagamento de adicionais noturnos. “Os motoristas sugeriram a adoção de um turno com intervalo mais longo, evitando as horas extras e nós a apresentamos ao Sindicato para que mais adiante não houvesse problema de ordem legal”, observa a diretora de Educação. Pela sugestão dos motoristas, o turno de trabalho passa a ter um intervalo maior: começa às 13h15 e vai até às 19 horas; das 19h00 às 22 horas há intervalo; e os trabalhos são retomados às 22h00 e param às 24 horas.  “Por haver este intervalo maior que duas horas, há necessidade de que ele seja discutido com o Sindicato e o empregador”, justificou o coordenador do Transporte Escolar. Segundo Marco Aurélio, o acordo com os três motoristas possibilitou a eliminação das últimas 8 horas extras fixas que o Transporte Escolar pagava por dia. “Desde o início do ano estamos adequando os horários e com isso, agora, zeramos o pagamento das horas extras”, conclui. (Gilmar Ishikawa)

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