Depois de procurar a Santa Casa pela terceira vez, a gestante Gabriela Ribeiro Finotti foi operada as pressas e bebê não sobreviveu
A gestante Gabriela Ribeiro de Oliveira Finotti, moradora de Mogi Guaçu, perdeu o seu bebê na Santa Casa, no dia 02 de julho deste ano. Segundo Gabriela e seu marido, Jorge Finotti, eles acreditam em negligência médica, tanto que registraram um Boletim de Ocorrência e um inquérito policial foi instaurado pela Delegacia de Polícia Civil de Mogi Guaçu. Hoje, 10 de julho, Gabriela e seu marido Jorge Finotti estiveram na Delegacia de Policia e foram ouvidos. Segundo eles, há indícios suficientes de negligência médica e a partir de agora, a Polícia Civil vai ouvir os responsáveis da Santa Casa para dar sequência no inquérito.
Detalhes
Gabriela perdeu o bebê no início de juho |
Com 38 semanas de gestação, Gabriela sentiu as dores de uma possível contração no dia 27 de junho, quando procurou a Santa Casa, em busca de atendimento na maternidade. Neste dia, ela foi medicada e depois de exames preliminares, foi dispensada para casa, sob a alegação de que ainda não era o momento da mãe dar a luz. Já no dia 01 de julho, com mais dores de contração, Gabriela foi levada para a Santa Casa por seu marido Jorge mais uma vez. Após novos exames e medicamentos, ela mais uma vez foi dispensada para casa, pois os médicos disseram que não havia chegado o momento.
Na terça, dia 02 de julho, desta vez, no período da manhã, Gabriela novamente foi até a Santa Casa, onde apresentava sangramento e fortes dores. O seu marido Jorge orientou a equipe médica de que Gabriela já havia feito um cesariana há 3 anos e que naquela oportunidade, não apresentou o quadro ideal para fazer um parto normal. No entanto, Jorge foi orientado a levar sua esposa para casa, sobre mais uma vez, a alegação de que não era a hora do bebê nascer. Jorge se recusou e permaneceu na Santa Casa por mais de duas horas, quando Gabriela com fortes dores apresentou um quadro de sangramento intenso, precisando ser atendida rapidamente. Jorge disse, que no exame que detecta o batimento do coração do bebê que foi feito, o médico não mais ouviu bater e só a partir deste momento, houve correria para operar Gabriela, o que foi feito e retirado o bebê já sem vida. Gabriela ainda disse que após o bebê ter rompido a bolsa uterina, ele foi parar em suas costela, colocando até mesmo a vida da mãe em risco.
Outro lado
A Santa Casa, por meio de sua assessoria de imprensa nos informou que Gabriela sempre que esteve lá, foi atendida prontamente em todas as ocasiões e que não houve negligência médica em hipótese nenhuma. ''O que houve foi uma Intercorrência Rara no Trabalho de Parto, o que causou a morte do bebê''. Acompanhe maiores informações no portal Mogi Guaçu Acontece.
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