A Polícia Civil suspeita que um racha entre dois veículos tenha provocado a morte do técnico de futsal José Carlos Chessa Luiz, o Foguinho, de 63 anos. Ele dirigia corretamente seu Gol, de cor cinza, na madrugada deste sábado (13), quando seu veículo foi atingido na traseira por uma caminhonete Hilux que disputava corrida com uma Amarok.
A colisão aconteceu na Rodovia Governador Ademar de Barros (SP-342), na altura do viaduto Hélio Correa da Fonseca, que dá acesso à Vila Brasil. Segundo as informações iniciais, passava das 3h30 quando Foguinho saia do show de Munhoz e Mariano, na Eapic, acompanhado de duas mulheres a quem dava carona. São elas: Cristiany Boratto, treinadora da equipe de futsal feminino do Palmeiras Futebol Clube e Paloma Heloísa, uma das atletas do time. Foguinho morreu na hora e as duas jovens foram socorridas até a Santa Casa Carolina Malheiros, ficando Paloma em estado gravíssimo. O treinador Foguinho teve seu corpo recolhido a uma funerária e, somente às 8h, foi transladado ao IML (Instituto Médico Legal), em Mogi-Guaçu. Até às 13h30, o cadáver ainda não havia retornado para o velório, o que provocou indignação dos parentes. Porém, a Santa Casa de Misericórdia Carolina Malheiros confirmou, às 19h deste sábado (13), a morte de Paloma Heloísa da Silva Reis, de 20 anos.
Cristiany, Paloma e Foguinho |
PRISÃO EM FLAGRANTE
A Polícia Rodoviária imediatamente foi chamada ao local do acidente e flagrou os dois participantes do racha e os identificou como André Tonizza, de 32 anos, (que dirigia a Hilux) e Paulo Noronha, de 38, que estava no volante da Amarok. Eles se recusaram a fazer o teste do bafômetro, mas mostravam claros sinais de embriaguez, segundo os policiais. No Plantão Policial, ambos foram enquadrados em flagrante por homicídio doloso qualificado, embriaguez ao volante, disputa de racha e lesão corporal. Ambos estão presos na Cadeia Pública.
SITUAÇÃO DOS PRESOS
Foguinho foi sepultado sob aplausos de amigos, parentes e dirigentes esportivos que acompanharam sua carreira. Durante todo o tempo, a bandeira do Reio ficou sobre o caixão e inúmeros integrantes do meio esportivo, de diversas partes do Estado, acompanharam a cerimônia. A família da vítima já constituiu o advogado criminalista Gustavo Massari para cuidar do caso e tanto André Tonizza quanto Paulo Noronha seguem presos. Durante a tarde, um boato circulou dando conta de que os envolvidos haviam pago fiança para serem libertados, mas os comentários não procedem. Foguinho deixou a esposa Dirce Maria Pereira Chessa Luiz e os filhos Bianca e Luiz Gustavo, além de duas netas. (portal Parabrisa)
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