Na pauta desta segunda, a principal reivindicação foi a redução da tarifa e a melhor qualidade do transporte público em Mogi Guaçu |
Os manifestos intitulados ''Basta Mogi'' depois de levar quase 4 mil pessoas as ruas de Mogi Guaçu no último sábado, dia 22, desta vez chegou à câmara municipal, na sessão desta segunda, dia 24. E foram cerca de 250 pessoas, munidas de cartazes, apitos e faixas reclamar dos vereadores guaçuanos, pedir mais transparência da câmara e cobrar melhorias no sistema de transporte urbano. Além de estarem indignados com muitos políticos, o povo queria falar com os vereadores, para saberem o que poderia ser feito com relação as melhorias no transporte urbano da cidade. Um grande aparato policial se viu em frente a câmara e dentro das galerias, mas em momento algum houve qualquer retaliação da Guarda Civil Municipal ou manifestações exageradas dos manifestantes.
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Palavras de ordem contra Ivens Chiarelli (PMDB) por causa do uso ilegal de carro público, o mesmo que quase cassado pelos colegas de vereança e que só esta no poder hoje, devido a uma manobra política, pois o mesmo foi derrotado nas urnas na última eleição, ficou apenas como suplente, e foi beneficiado pelo afastamento do vereador eleito Salvador Franceli, o qual aceitou ser secretário de obras no governo Walter. Não pouparam também o prefeito Walter Caveanha (PTB), que acusado de aparecer apenas em época de eleição para pedir voto, e depois só fica no gabinete, não dialoga com o povo.
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Muitos manifestantes começaram a entrar dentro da câmara, para assistir a sessão, mas por motivo de segurança, muito foram impedidos de entrar, já que há apenas 94 assentos dentro das galerias. O que é estranho, porque, quando há sessão de entrega de título de cidadão guaçuano, diplomação de vereadores e prefeito, e outras solenidades, a casa ultrapassa os 200 lugares, mas quando o povo quer reclamar, apenas 94 pode entrar. Quando a sessão começou, quem entrou se deparou com 3 votações secretas. Houve uma manifestação contrária e todos viraram de costas para os vereadores no momento da votação secreta. Quando o vereador Jéferson Luís (PT) subiu a tribuna para falar que estava entrando naquela data com um projeto que acabava com a votação secreta na câmara de Mogi Guaçu, ele foi amplamente aplaudido. Logo após, Ivens Chiarelli (PMDB) subiu a tribuna e disse que iria propor redução de salários para vereadores e o fim dos assessores parlamentares. Houve um principio de manifestação, mas acalmada imediatamente. Quem gostou da idéia foi Luiz Zanco Neto (PDT), que disse que o povo precisava vir mais até a câmara municipal, pois em apenas um dia, conseguiram diminuir o salários dos vereadores, acabar com os assessores e ainda detonar o voto secreto.
Após o final da sessão, o presidente Thomaz convocou um grupo de representantes dos manifestantes para discutir com os vereadores a pauta de reivindicação dos protestos. Na sala de reuniões, com a imprensa presente, os vereadores ouviram que a principal reivindicação no momento é as melhorias no transporte público de nossa cidade, bem com a redução nos preços. Foi discutido a implantação de vans e moto-táxis para concorrer e dar mais opção para quem usa o transporte público e o bilhete único. Ivens Chiarelli, que representava o prefeito, se comprometeu em agendar um reunião entre os vereadores, representantes do prefeito que sejam responsáveis pelo transporte coletivo, Santa Cruz e lideres do movimento ''Basta Mogi'' no qual, com respaldo do jurídico irão discutir as melhorias no transporte coletivo guaçuano. (portal Mogi Guaçu Acontece)
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terça-feira, 25 de junho de 2013
Cerca de 250 pessoas protestam contra atos de vereadores e pedem mais transparência em Mogi Guaçu
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