Foi solto na noite dessa segunda-feira (9) o lavrador Paulo Felipe Dielser, 20 anos, detido na última quinta-feira (5) após confessar ter espancado o enteado de três anos. O caso aconteceu em Estiva Gerbi na tarde de quarta-feira (4). Dielser fugiu logo após a chegada do Samu. Guardas municipais de Estiva o encontraram no início da tarde de quinta-feira. Ele estava escondido no mato em outra região de sítios da cidade.
O delegado Dalton David Ferreira pediu a prisão temporária por cinco dias para apurar outros detalhes do que aconteceu na residência da família. Nesta segunda foi pedida a prorrogação por mais cinco dias, mas o juiz da Vara Criminal Paulo Rogério Malvezzi, baseado no inquérito e na manifestação do Ministério Público, determinou a liberdade de Dielser.
O delegado ainda aguarda os laudos de exames feitos por médico legista do IML (Instituto Médico Legal). O menino continua internado na Santa Casa e seu quadro clínico é estável. Ele foi socorrido pela equipe do Samu em estado grave com trauma de crânio e vários hematomas pelo corpo (rosto, tronco, coxa). Em um dos braços há três fraturas. O Conselho Tutelar de Estiva acompanha o caso.
Quando foi detido pelos guardas e levado à delegacia, Dielser negou que tivesse agredido o menino e alegou que teria sido a companheira, mãe da criança. Bruna Cristina Ribeiro Pereira, 22 anos, agrediria o filho, segundo o acusado, devido a distúrbios psiquiátricos. Por conta da versão de Dielser, foi feita uma acareação e frente a frente ele acabou assumindo que bateu na criança.
Bruna chegou a relatar que o companheiro se trancou no quarto com o filho e ela não conseguiu impedir a surra. Ela também não soube informar o que teria motivado a agressão. Com uma bebê de 1 ano e 3 meses no colo e suspeitando estar grávida novamente de Dielser, ela disse que é proibida a sair de casa.
Na versão dele, o menino o desobedeceu e após a bronca e uma chinelada ele acabou caindo sobre a cama quebrando o braço. Ele alegou que não tinha a intenção de machucar a criança como aconteceu. O alvará de soltura foi enviado para a Central de Polícia ontem, mas não constavam os motivos para a decisão do juiz. fonte https://gazetaguacuana.com.br/juiz-manda-soltar-padrasto-acusado-de-agressao/
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