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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Industrias de São João foram das que mais demitiram no mes de setembro

O nível de emprego na indústria da região de São João da Boa Vista, que abrange Mococa, São José do Rio Pardo, Tapiratiba, Divinolândia, Casa Branca, Caconde, São Sebastião da Grama, Santa Cruz da Esperança, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Santa Rosa de Viterbo, Tambaú, Santa Cruz das Palmeiras, Aguaí, Espírito Santo do Pinhal, Santo Antonio do Jardim, Águas da Prata, Vargem Grande do Sul e Itobi, encerrou o mês de setembro com resultado negativo. A variação ficou em -2,12%, significando uma queda de aproximadamente 650 vagas de emprego.
A Diretoria Regional do Ciesp, em São João da Boa Vista, fez a seguinte análise do resultado negativo verificado em setembro na região com o emprego industrial: “O índice do nível de emprego industrial foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Produtos de Minerais Não-Metálicos (-4,72%); Produtos Alimentícios (-3,14%); Máquinas e Equipamentos (2,75%) e Veículos Automotores e Autopeças (-2,00%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região” (confira na tabela comparativa, na Galeria de Fotos).

Analisando os meses de setembro de 2013 e 2014, a diretoria do Ciesp informou: “Quando comparados os meses de setembro dos anos de 2013 e 2014, temos um cenário pior, pois em setembro de 2013 o resultado foi praticamente estável em 0,07%”.

Região de São João da Boa Vista em 2º no ranking da variação negativa de emprego -

A pesquisa da Fiesp e do Ciesp mostrou ainda que das 36 regiões analisadas, 25 apresentaram resultado negativo em relação a emprego em setembro, 7 tiveram resultado positivo e 4, estável.
As regiões com melhor desempenho no quadro de emprego industrial foram as de Franca (1,46%%), Santos (1,11%) e São Carlos (0,62%).
As regiões de Araçatuba (0,09%), São Bernardo do Campo (0,04%) e Jundiaí (-0,09%) tiveram resultado estável.
Já as regiões de Matão (-2,14%), São João da Boa Vista (-2,12%) e Piracicaba (-2,03%) foram as que mais se destacaram na variação negativa de emprego industrial.

Cenário político incerto prejudica projeção para o setor – 

Para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e Ciesp, Paulo Francini, o ano para o emprego na indústria é de fato ruim, mas projetar o futuro para o setor é uma tarefa complexa dada a incerteza do cenário político. “O ano é muito atípico, primeiro porque existe um decréscimo da indústria de transformação que foi muito além do projetado inclusive por nós. E segundo porque é um ano atípico pelo fato político que ele carrega.”, avalia Francini.
O diretor acredita, no entanto, que independente do resultado da eleição, o ano para o emprego industrial certamente será muito negativo. Os dados são da Fiesp e matéria do site Mococa 24 horas

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